O governo brasileiro detalhou recentemente, durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), sua nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) para o Acordo de Paris. O plano, conhecido como “Plano Clima”, estabelece metas ambiciosas para redução de emissões de gases de efeito estufa até 2035, com foco em mitigação e adaptação.
Entre as iniciativas, destacam-se a redução do desmatamento na Amazônia, que apresentou uma queda de 50,5% entre janeiro e novembro de 2023, evitando a emissão de 400,8 milhões de toneladas de CO₂ equivalente. Além disso, o governo está promovendo investimentos significativos em infraestrutura e sustentabilidade em Belém, cidade que sediará a COP30, com recursos estimados em R$ 5 bilhões destinados a obras de mobilidade, saneamento e desenvolvimento urbano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou a importância de ações concretas no combate às mudanças climáticas e reafirmou o compromisso do Brasil em liderar esforços globais para a preservação ambiental. Lula destacou que o país está empenhado em cumprir suas metas climáticas e em colaborar com outras nações para enfrentar os desafios ambientais.
Especialistas apontam que, além das ações governamentais, é fundamental o engajamento do setor privado e da sociedade civil para alcançar os objetivos estabelecidos. A transição para uma economia de baixo carbono requer investimentos em tecnologias limpas, promoção de práticas sustentáveis e conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental.
A comunidade internacional tem observado positivamente os esforços do Brasil, considerando o país como um ator-chave nas discussões climáticas globais, dada a importância de seus biomas e recursos naturais para o equilíbrio ambiental do planeta.