Equipe do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas colheu amostras de água e do solo da região nesta segunda (11); material será analisado em laboratório
O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) intimou a Braskem a apresentar, com urgência, uma série de medidas para diagnosticar os impactos ambientais, atuais e futuros provocados pelo rompimento da mina 18, em Maceió.
A empresa também deve expor as medidas de controle e mitigação a serem desenvolvidas na região afetada. O rompimento parcial da mina ocorreu no domingo (10) e pôde ser percebido em um trecho da Lagoa Mundaú, localizada no bairro do Mutange, na capital alagoana.
Na segunda-feira (11), equipes do IMA colheram amostras de água, do solo e de demais materiais da região. Os elementos serão analisados em laboratório e a expectativa é que, em até sete dias úteis, os resultados sejam divulgados.
A análise mostrará o quanto a lagoa foi prejudicada após o rompimento. Os especialistas devem analisar o quanto a salinização da água aumentou em contato com a mina de sal-gema e a possibilidade de prejuízos ao solo e às espécies que vivem na região.
O resultado das amostras colhidas após o colapso da mina da Braskem será comparado com análises anteriores. Em 22 de novembro, antes mesmo da Prefeitura de Maceió decretar situação de emergência por risco de desabamento, o IMA já tinha colhido material na região afetada.
A Braskem informou, ainda no domingo, que as autoridades foram imediatamente comunicadas sobre o rompimento da mina 18 e que a companhia segue colaborando com elas. A CNN procurou a empresa para comentar a intimação feita pelo IMA, mas ainda não obteve retorno.
Fonte: CNN Brasil