Darya Dugina era filha de Aleksandr Dugin, um ultranacionalista russo que influencia o governo de Vladimir Putin a adotar uma política expansionista e militar. Quem era Darya Dugina, morta em explosão de carro na Rússia
As agências de espionagem e informação dos Estados Unidos acreditam que setores do governo da Ucrânia autorizaram o ataque a bomba na Rússia que terminou com a morte de Darya Dugina, filha de Aleksandr Dugin, um ultranacionalista russo que influencia o governo de Vladimir Putin a adotar uma política expansionista e militar.
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A informação sobre as suspeitas das agências dos EUA foi publicada pelo “New York Times” nesta quarta-feira (5).
O atentado ocorreu perto de Moscou, em agosto. Dugina e o pai haviam comparecido a um evento. Ele ia voltar no mesmo carro que ela, mas no último momento, ele decidiu ir no carro de trás. Dugin viu o carro no qual sua filha viajava explodir.
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Segundo o “New York Times”, os americanos têm receio que ações como essa façam o conflito entre Ucrânia e Rússia se agravar.
Os dirigentes das agências de inteligência afirmaram ao jornal com a condição de que a identidade deles não fosse revelada. Eles disseram que os EUA não participaram do atentado, nem mesmo dando informações e nem assistência. Eles também afirmam que não sabiam de antemão o que iria ocorrer e, se soubessem, não iriam concordar com a ação. Depois do ataque, eles criticaram os ucranianos pelo atentado.
Quem era Dugina
Dugina, que nasceu em 1992, era formada em filosofia pela Universidade Estatal de Moscou e apareceu como comentarista no canal de TV nacionalista Tsargrad. Assim como o pai, apoiava o envio de tropas russas para a Ucrânia.
Em março, ela foi uma das pessoas sancionadas pelos Estados Unidos, assim como parte de uma lista de elites russas e agências de desinformação dirigidas pela inteligência do país, ao lado de seu pai, que foi designado para sanções desde 2015. Ela também foi sancionada pelo Reino Unido em julho por seu apoio à invasão da Rússia, informou o jornal The Washington Post.
Em ambos os países, Dugina foi descrita como contribuinte de desinformação na invasão russa da Ucrânia em várias plataformas on-line.
O Departamento do Tesouro dos EUA alega que ela era a editora-chefe de um site de desinformação chamado United World International, desenvolvido por uma operação de influência política russa chamada “Projeto Lakhta”, que autoridades do Tesouro dizem ter usado personas fictícias online para interferir nas eleições dos EUA desde 2014.
O site também teria conteúdo dizendo que a Ucrânia “pereceria” se fosse admitida na Otan.
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