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Ibovespa opera sem direção única no início do pregão, acompanhando a volatilidade do exterior

Ibovespa opera sem direção única no início do pregão, acompanhando a volatilidade do exterior


Principal índice da bolsa de valores subiu 1,87% no dia anterior, a 115.743 pontos. Ibovespa opera em alta nesta terça-feira, 18
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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera entre leves altas e baixas na manhã desta quarta-feira (19), em meio a um dia de maior volatilidade e aversão ao risco no exterior.
Às 10h11, o índice tinha leve variação positiva de 0,04%, aos 115.702 pontos. Veja mais cotações.
No dia anterior, o Ibovespa subiu 1,87%, a 115.743 pontos, acompanhando o avanço das ações da Vale e o clima favorável que era observado nos mercados internacionais. Com o resultado de hoje, o índice acumula alta de 5,19% no mês e de 10,42% no ano.
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O desempenho do Ibovespa nesta manhã acompanha um dia mais morno nos mercados internacionais. Substituindo o tom positivo que predominou nos últimos dois pregões, as bolsas globais operam de lado, ou seja, oscilando entre pequenos avanços e quedas.
No noticiário interno, as atenções permanecem voltadas para os desdobramentos da corrida eleitoral para o segundo turno para Presidência da República.
Já no exterior, o destaque fica por conta da inflação na zona do euro e no Reino Unido. Em setembro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 1,2% nos países da União Europeia. No acumulado em 12 meses, o CPI acumula alta de 9,9%, enquanto as expectativas do mercado eram de 10%. Apesar de abaixo do esperado, a inflação da zona do euro continua a maior em décadas.
No Reino Unido, a inflação avançou 0,5% na comparação mensal e 10,1% ano a ano, acima das projeções de analistas, que previam alta anual de 10%. Em 12 meses, o CPI da região acumula a maior alta desde 1982.
Nos Estados Unidos, investidores aguardam a divulgação do Livro Bege – documento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que traz dados da economia do país – às 15h.
No continente asiático, as atenções se voltam mais uma vez para os dados de Covid-19 na China. Segundo estatísticas do país, as infecções pela doença em Pequim atingiram o maior nível desde junho, com média diária de 22 casos na última semana.
Todo este cenário global gera incertezas sobre os rumos da economia ao mercado. Assim, por ser considerada uma das moedas mais seguras do mundo, o dólar ganha força ante outros países, o que leva a uma valorização da moeda sobre o real no início deste pregão. Neste mesmo contexto, a bolsa brasileira também é afetada, por ser um ativo de risco.
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