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Roberto Jefferson: imprensa estrangeira destaca violência e proximidade entre o ex-deputado e Jair Bolsonaro

Roberto Jefferson: imprensa estrangeira destaca violência e proximidade entre o ex-deputado e Jair Bolsonaro


Meios internacionais repercutiram notícia de que ex-deputado disparou tiros e granadas contra policiais federais no domingo (23). O jornal “El País” afirmou que o episódio no qual Roberto Jefferson atirou contra policiais eleva as tensões a uma semana do segundo turno.
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O disparo de tiros e granadas por parte do ex-deputado Roberto Jefferson a policiais federais que cumpriam mandado de prisão contra ele chamou a atenção de meios de comunicação estrangeiros, que destacam o caso nesta segunda-feira (24).
Veja alguns deles:
Washington Post
O jornal Washington Post repercute a resistência à prisão de Roberto Jefferson.
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Na notícia sobre o caso, o jornal norte-americano “Washington Post” afirmou que “os eventos foram impressionantes até mesmo para os brasileiros” e destacou a fala do presidente da Câmara, Artur Lira, de que os brasileiros estavam “horrorizados” com o caso, que atingiu “o pico do absurdo”.
As agências AFP, AP e Reuters descreveram a reação violenta de Jefferson, com granada e tiros, que durou oito horas e resultou em dois policiais feridos. As informações foram reproduzidas pela mídia internacional.
BBC
A rede britânica BBC destacou o episódio no qual o ex-deputado Roberto Jefferson atirou e lançou granadas contra policiais federais, em 23 de outubro de 2022.
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A rede britânica BBC contou que “Roberto Jefferson, um aliado do presidente de extrema direita, Jair Bolsonaro, feriu dois policias antes de se render”. O texto também destaca que os disparos foram feitos com um fuzil, em um momento em que “as tensões políticas são altas no Brasil antes do segundo turno das eleições presidenciais de domingo”.
The Guardian
O jornal britânico “The Guardian” reporta que Roberto Jefferson atirou contra policiais em 23 de outubro de 2022.
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O jornal “The Guardian”, também do Reino Unido, destacou que o caso ocorreu dias antes do segundo turno das eleições, em um momento no qual “a Suprema Corte busca conter a disseminação de desinformação e retórica antidemocrática (…), muitas vezes provocando a ira da base de Bolsonaro”.
Le Monde
Para o jornal francês “Le Monde”, o episódio foi “um transbordamento de rara violência que diz muito sobre o estado de tensão que agita o Brasil, uma semana antes do segundo turno das eleições presidenciais”.
Jornal francês ‘Le Monde’ destaca resistência de Roberto Jefferson à prisão em 23 de outubro de 2022.
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Le Figaro
O jornal ‘Le Figaro’ repercute tiros de Roberto Jefferson contra a polícia em 23 de outubro de 2022.
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O também francês “Le Figaro” destacou a aproximação entre Bolsonaro e Jefferson.
“Jair Bolsonaro também insistiu que não tinha ligação com Roberto Jefferson, que disse em 2020 que o presidente era seu ‘amigo próximo’. O líder negou ainda ter aparecido em fotos ao lado do ex-deputado, mas vários veículos mostraram imagens dos dois juntos quando o ex-capitão do Exército chegou ao poder em 2019”, escreveu a publicação.
El País
O jornal “El País” afirmou que o episódio no qual Roberto Jefferson atirou contra policiais eleva as tensões a uma semana do segundo turno.
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Para o espanhol “El País”, o caso provocou uma escalada das tensões pré-eleitorais.
“O incidente causou profunda preocupação na reta final da corrida presidencial, a campanha mais polarizada em décadas”, relatou.
“Como Bolsonaro contestou o sistema de votação, questionando a segurança do voto eletrônico, existe o temor de que não aceite uma possível derrota e que, como Donald Trump nos Estados Unidos, decida incentivar seus seguidos a se mobilizar contra os resultados”, relata o jornal.
La Nación
O argentino ‘La Nación’ reproduziu imagens de Roberto Jefferson com armas.
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Ao noticiar o episódio, o argentino “La Nación” relembrou a imagem do ex-deputado portando dos revólves, “quando gravou um vídeo no qual ameaçava matar o embaixador da China no Brasil. Segundo (Alexandre de) Moraes, Jefferson havia conseguido a prisão domiciliar com um acordo de não utilizar as redes sociais nem comentar novos delitos”.

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