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Guedes promete reajuste do mínimo acima da inflação; salário passou governo Bolsonaro sem alta real

Guedes promete reajuste do mínimo acima da inflação; salário passou governo Bolsonaro sem alta real


Ministro participou nesta quinta-feira de evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O ministro da Economia, Paulo Guedes, insistiu nesta quinta-feira (27) que o salário mínimo será reajustado acima da inflação no ano que vem. O ministro também prometeu aumento real de cerca de 2% no salário dos servidores públicos.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, em imagem de 6 de outubro de 2022
Ueslei Marcelino/Reuters
“Durante a pandemia, com o funcionalismo fazendo o trabalho de casa, com garantia de emprego e salário bem mais alto que o resto da população brasileira, eles deram uma contribuição. Agora que acabou a pandemia, nós estamos dizendo: vamos dar aumentos reais de salários, tanto os salários mínimos, quanto os aposentados e o funcionalismo”, disse Guedes.
O salário mínimo, no entanto, não teve nenhum reajuste acima da inflação ao longo do primeiro mandato do presidente Jair Bolsonaro. A última alta real entrou em vigor em 1º de janeiro de 2019, aprovada pelo governo Temer.
Segundo Guedes, a ausência de alta real foi devido aos impactos da pandemia de Covid-19. O reajuste de 2020, no entanto – que também não superou a inflação – foi aprovado antes da pandemia.
O ministro da Economia participou nesta quinta-feira de evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Segundo ele, o aumento real dos servidores públicos já está previsto no orçamento, considerando a diferença entre a previsão da inflação e o fechamento do índice no fim do ano.
“Nós tínhamos previsto uma inflação que podia ser de até 7,5%. Mandamos (o projeto de lei orçamentária) com uma folga para o orçamento de 2023. Se a inflação for de 5,5%, você pode dar 2% de aumento real. A verba, inclusive já está lá, preparada”, disse.
Segundo o ministro, será uma decisão política. “Pode ser até um pouco mais, um pouco menos. É uma decisão política. O governo é que decide”, afirmou.

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