Sob propostas firmadas por seu governo, aqueles por trás de festas não autorizadas podem, no futuro, enfrentar entre três e seis anos de prisão, e ter o equipamento usado nas raves confiscado. Giorgia Meloni, primeira ministra da Itália, diz que a “impressão que o Estado italiano deu nos últimos anos é a de ser negligente no que diz respeito ao respeito às regras e à lei”
Andreas Solaro / AFP
O novo governo de direita da Itália sinalizou na segunda-feira (31) que vai reprimir festas rave não licenciadas, com os organizadores arriscando penas de prisão de até seis anos por realizar tais eventos.
A mudança ocorreu após uma festa de Halloween no fim de semana em um local abandonado perto da cidade de Modena, no norte, que atraiu mais de mil italianos e estrangeiros, e trouxe reclamações sobre o barulho e seu impacto no tráfego na área.
“Mostramos que o Estado não vai fechar os olhos e deixar de agir quando confrontado com a violação da lei”, disse a primeira-ministra, Giorgia Meloni, em entrevista coletiva, afirmando que a Itália precisa apertar as regras para se alinhar com os vizinhos europeus.
Meloni, cujo governo assumiu em outubro com a promessa de ser duro na aplicação da lei e da ordem, mencionou uma rave maior no ano passado na cidade de Viterbo, na qual duas mortes foram registradas.
“A impressão que o Estado italiano deu nos últimos anos é a de ser negligente no que diz respeito ao respeito às regras e à lei”, disse ela.
Sob propostas firmadas por seu governo, aqueles por trás de tais festas podem no futuro enfrentar entre três e seis anos de prisão, e ter o equipamento usado nas raves confiscado.
A nova regra se aplicará a eventos não autorizados de pelo menos 50 pessoas que representem um risco à saúde, segurança ou ordem pública, disse o ministro do Interior, Matteo Piantedosi, em entrevista coletiva.
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