Na quinta-feira, a moeda norte-americana subiu 1,00%, cotada a R$ 5,2884. Notas de dólar
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O dólar opera em alta nesta sexta (24). Mercado ainda reage com aversão a riscos, turbulências econômicas internacionais e está de olho nas tensões entre o governo brasileiro e o Banco Central, que ganhou mais um capítulo na quarta.
Às 9h52, a moeda norte-americana subia 0,87%, cotada a R$ 5,3342. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda avançou 1%, cotada a R$ 5,2884. Com o resultado, passou a acumular altas de 0,35% no mês e de 0,2% no ano.
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Haddad diz que comunicado do Banco Central sobre a Selic é ‘preocupante’
O que está mexendo com os mercados?
O cenário econômico está turbulento em vários países do mundo. O exterior está num clima de aversão a risco, com crises de bancos nos Estados Unidos e na Europa. Nesta manhã, por exemplo, ações do banco alemão Deutsche Bank caíam mais de 10%.
A semana foi marcada também pela divulgação dos juros tanto nos EUA como no Brasil. Ambos os resultados vieram dentro das expectativas de mercado:
Nos EUA, O Fed elevou em 0,25 ponto percentual a taxa de juros para uma faixa de 4,75% a 5%.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic, em 13,75% ao ano, também sem surpresa.
Em nota emitida após reunião, o Comitê afirmou que, embora a reoneração dos combustíveis tenha reduzido a incerteza dos resultados fiscais de curto prazo, ainda permanecem alguns fatores de risco para o cenário inflacionário.
São eles: a maior persistência das pressões inflacionárias globais, a incerteza sobre o arcabouço fiscal e seus impactos sobre as expectativas para a trajetória da dívida pública e uma desancoragem maior, ou mais duradoura, das expectativas de inflação para prazos mais longos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), reagiu: “Eu considerei o comunicado preocupante, muito preocupante, porque hoje divulgamos relatório bimestral mostrando que nossas projeções de janeiro estão se confirmando sobre as contas públicas”, afirmou o ministro.
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