Justificativa para adiar o depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do DF deve ser seu estado de saúde
Parlamentares bolsonaristas devem tentar adiar ao máximo o depoimento do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai apurar o ataque aos Três Poderes que ocorreu em 8 de janeiro. As informações são do analista de política da CNN Leandro Resende.
Senadores da oposição e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram visitar Torres enquanto ele estava preso e devem usar seu estado de saúde como justificativa para blindá-lo de depor no início da CPMI.
Ele deixou a prisão na noite de quinta-feira (11) após uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que concedeu liberdade provisória. Às vésperas do início da CPMI do 8 de janeiro, Torres já é um dos nomes preferenciais para ser convocado pela base do governo.
Os advogados de Torres já haviam citado que ele estava com a saúde física e mental debilitada desde que havia sido preso, no início de janeiro. Chegaram a pedir o adiamento do depoimento do ex-secretário à Polícia Federal (PF) por conta de um agravamento de seu quadro depressivo.
*Publicado por Fernanda Pinotti
Fonte: CNN Brasil