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Todo dia chega mais feirante pra trabalhar na Feira da Marechal

Todo dia chega mais feirante pra trabalhar na Feira da Marechal

A Feira da Marechal duplicou. Foi um movimento muito fácil de perceber para quem anda habitualmente no centro da Feira. Não precisa fazer um cadastro, que não existe, não precisa dizer que defende feirantes, que existem muitos mas para o furdunço político-partidário. Pois bem, quando ajeitaram a via de um lado, todos se concentraram na outra calçada. Quando o outro lado terminou, ficaram quase todos na mesma calçada e a outra foi sendo ocupada aos poucos. Hoje os dois lados da Marechal estão cheios de vendedores informais.  Para quem acompanha essa luta obsessiva Feira x Feira sabe que a da Marechal nunca saiu, nem no tempo de Zé Festinha quando desceu todo mundo pra o Centro de Abastecimento. Sai e volta, tira e bota, corta a cabeça fica o rabo da lagartixa balançando, foi como definiu esse vai-e-vem o poeta Franklin Maxado, que foi contra a feira-livre ser transformada em Centro de Abastecimento. Ele, Helder Alencar e uns poucos mais, a maioria silenciosa.  Mas não preciso ir tão longe. Vou contar um absurdo. Num dos muitos governos de Zé Ronaldo, ele prefeito, quando desceram as barraqueiras fixas na Maré para a praça dos Tropeiros ficou a situação dos feirantes sem ter como resolver, como expulsar… mas o que fazer com os feirantes? foi aí que entre os planejadores da Prefeitura alguém teve a “brilhante” ideia: vamos colocar a feira, feirantes e o escambau no Beco da Energia e limpar as calçadas para os pedestres e satisfazer o estacionamento dos comerciantes! Foi um achado! Todos aplaudiram e o “campo de concentração” foi montado no Beco da Energia, um horror!…claro que não deu certo, e a feira voltou pra Marechal, nosso povo não é assim tão…mas nunca é demais relembrar isso, nesses tempos esquisitos temos que, pelo menos, contar histórias verdadeiras. Depois de dizer a ela tudo isso que está escrito acima, em outro jeito, claro, falando isso tudo e muito mais coisas, ela olhou pra mim com  aqueles  olhos verdes queimando a gente por dentro e tascou a pergunta que ficou sem resposta, claro: Sim, Jânio Rêgo – a fala dela é compassada, quase soletrando –  e o quê Você faria com a Feirinha da Marechal se Você fosse o Prefeito?

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