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Ucrânia acusa Brasil de mandar observador para legitimar referendo da Rússia para anexação de territórios; Itamaraty nega

Ucrânia acusa Brasil de mandar observador para legitimar referendo da Rússia para anexação de territórios; Itamaraty nega


O Ministério das Relações Exteriores afirma que não há registro de representante oficial ou observador designado pelo governo brasileiro para o referendo. Local de votação de referendo de anexação da Rússia em Donetsk
REUTERS/Alexander Ermochenko
O governo da Ucrânia acusou o Brasil, entre outros sete países, de enviar observadores para dar legitimidade ao referendo que a Rússia organizou para anexar 15% do território ucraniano —o Ministério de Relações Exteriores do Brasil negou que tenha enviado um observador oficial.
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Em uma nota de 24 de setembro, o governo da Ucrânia afirmou que sabe os nomes de representantes dos seguintes países que estão na região como observadores do referendo:
Brasil;
Belarus;
Síria;
Egito;
Venezuela;
Uruguai;
Togo;
África do Sul
Governo do Brasil nega ter enviado representante
O Ministério das Relações Exteriores afirma que não há registro de representante oficial ou observador designado pelo governo brasileiro para o referendo.
O governo uruguaio também negou ter enviado um representante à região ucraniana para observar o referendo. Segundo a rede BBC, o governo uruguaio disse que um politico de oposição, Sebastian Hagobian, participa do referendo, mas de forma individual.
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Desde o começo da guerra, em fevereiro, a Rússia conseguiu ocupar regiões no leste e no sul da Ucrânia.
O governo de Vladimir Putin quer anexar essas províncias, que representam cerca de 15% de todo o território da Ucrânia. Para esse fim, ele organizou um referendo em que os moradores das regiões querem fazer parte da Rússia —a votação foi denunciada como uma farsa pela Ucrânia e por países do Ocidente.
A votação começou no dia 23 de setembro e terminou no dia 27 de setembro.
A Ucrânia, que considera a votação uma farsa, afirmou na nota do dia 24 que os referendos nos territórios ocupados são ilegais e disse que nem mesmo a entrada dos observadores nos territórios é legítima.
“Apelamos aos estrangeiros: todos aqueles que se atrevem a ceder aos criminosos (os russos) tornam-se os próprios criminosos”, diz a nota do governo ucraniano.
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