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Abramovich teve ‘papel fundamental’ na libertação de britânicos trocados pela Rússia

Abramovich teve ‘papel fundamental’ na libertação de britânicos trocados pela Rússia


Bilionário russo, ex-dono do clube inglês Chelsea, participou das negociações pela troca de prisioneiros. Roman Abramovich, ex-proprietário do Chelsea.
Reuters
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o dono do Chelsea, Roman Abramovich
Alexei Druzhinin/Sputnik/AFP e Ben Stansall/AFP
O oligarca russo Roman Abramovich, sujeito a sanções do Reino Unido e da União Europeia, viajou no avião que levou os cinco britânicos capturados pelas forças pró-Rússia na Ucrânia e teria desempenhado um “papel fundamental” na sua libertação, segundo o depoimento de um deles nesta sexta-feira (13) à imprensa local.
John Harding, um dos cinco britânicos libertados na troca de prisioneiros de guerra entre Moscou e Kiev, explica ao jornal The Sun que o magnata russo, antigo dono do Chelsea FC, se apresentou a um dos prisioneiros, Shaun Pinner, no avião que os levou da Rússia para a Arábia Saudita.
Shaun Pinner “disse a ele: ‘Você se parece muito com Roman Abramovich’, e ele respondeu: ‘Isso é porque sou eu'”, de acordo com Harding.
Ele também afirma que conversou com o assessor do oligarca, que lhe garantiu que Abramovich desempenhou um “papel fundamental” na libertação dos cinco prisioneiros.
Desde 10 de março, Abramovich está sujeito a sanções do governo britânico, depois que as autoridades alegaram ter evidências de seus laços com o presidente russo, Vladimir Putin.
Também está na lista de personalidades sancionadas pela União Europeia.
Chelsea, clube do oligarca russo Roman Abramovich, é vendido
De acordo com o depoimento de John Harding, Shaun Pinner “conversou com ele (Abramovich) sobre futebol por um bom tempo” na viagem.
Os cinco britânicos – John Harding, Shaun Pinner, Aiden Aslin, Dylan Healy e Andrew Hill – foram libertados como parte de uma troca de prisioneiros de guerra de 10 pessoas, intermediada pela Arábia Saudita.
Os dois primeiros estavam condenados à morte, acusados de serem mercenários por autoridades separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.

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