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Após embate jurídico, Prefeitura do Rio realiza hoje leilão de terreno onde estádio do Flamengo deve ser construído

Após embate jurídico, Prefeitura do Rio realiza hoje leilão de terreno onde estádio do Flamengo deve ser construído

Anteriormente, o TRF-2 havia decidido que a desapropriação da área caberia apenas à União, e não à Prefeitura; liminar foi derrubada

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que obteve, na manhã desta quarta-feira (31), autorização da presidência do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) para realizar o leilão do terreno do Gasômetro, local onde deve ser construído o futuro estádio do Flamengo.

O leilão chegou a ser suspenso, na tarde de ontem (30) após uma decisão liminar do TRF-2, na qual houve o entendimento de que a desapropriação do terreno só caberia à União, e não à Prefeitura do Rio, como foi feito. Porém, a Procuradoria do Município conseguiu derrubar a liminar.

“O leilão, aberto a todos os interessados e que tem como objetivo a renovação urbana da região da Zona Portuária ocorrerá hoje, às 14h30”, afirmou a administração municipal, em nota.

Pelas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes (PSD) disse que uma discussão poderia ser feita sobre o valor do leilão, mas não sobre se a prefeitura poderia ou não desapropriar. “E isso é algo absolutamente normal em qualquer processo de desapropriação”, escreveu.

A CNN procurou o Flamengo, que afirmou que não vai se manifestar sobre o ocorrido.

Quem quiser adquirir o terreno deve dar um lance mínimo de R$ 138,2 milhões e tem a obrigatoriedade de construir uma arena esportiva no local. O Flamengo já manifestou interesse na aquisição e construção de seu estádio na região portuária do Rio de Janeiro.

O terreno do Gasômetro foi adquirido pela prefeitura em 2012 e, posteriormente, transferido para o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, gerido pela Caixa Econômica Federal. No local, que está desativado desde 2005, funcionavam armazéns de gás manufaturado.

Quem realizar o maior lance arrematará o terreno e deverá implantar no local um “equipamento esportivo com potencial de geração de fluxo mínimo” de 70 mil pessoas. O projeto deverá ser acompanhado de um plano de mobilidade urbana que privilegie o uso do transporte coletivo e o acesso por pedestre nas imediações.

O local também deverá promover a integração urbana com o entorno, por meio da coexistência com estabelecimentos ao seu redor, como lojas, bares, restaurantes e museus.

Fonte: CNN Brasil

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