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Balança comercial registra saldo positivo de US$ 3,9 bilhões em outubro, diz Economia

Balança comercial registra saldo positivo de US$ 3,9 bilhões em outubro, diz Economia

Superávit é registrado quando as exportações superam as importações. No acumulado do ano, o saldo da balança comercial está positivo em US$ 51,6 bilhões. A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia informou nesta terça-feira (1º) que a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,9 bilhões em outubro.
O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.
Segundo o governo, em outubro:
as exportações somaram US$ 27,3 bilhões; e
as importações, US$ 23,4 bilhões.
O saldo representa alta de 85,7% na comparação nominal com o mesmo mês de 2021, quando o superávit da balança foi de US$ 2,1 bilhões. Na comparação pela média diária, que considera somente dias úteis, a alta foi de 100%.
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Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a outubro deste ano, segundo os dados oficiais, o saldo da balança comercial está positivo em US$ 51,6 bilhões.
O valor representa queda de 11,8% na comparação nominal com o mesmo período do ano passado, quando o superávit somou US$ 58,5 bilhões. Pela média diária, a queda foi de 11,7%.
Segundo o Ministério da Economia, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 281 bilhões, e as importações totalizaram US$ 229,3 bilhões, em valores arredondados.
Previsão para 2022
No mês passado, o Ministério da Economia revisou para baixo a estimativa para o saldo da balança comercial em 2022.
A nova projeção é que a balança feche o ano com saldo positivo de US$ 55,4 bilhões, menor que os US$ 81,5 bilhões projetados em junho.
Em março, a expectativa era ainda mais otimista – na época, o governo acreditava num recorde histórico, com a balança terminando o ano de 2022 com saldo acumulado de US$ 111,6 bilhões.
O subsecretário Herlon Brandão disse que o constante crescimento da importação acima do esperado e a desaceleração dos preços dos produtos exportados, verificada desde julho, contribuíram para a revisão para baixo do saldo esperado para a balança.

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