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No mesmo período do ano passado, o banco reportou ganhos de R$ 4,609 bilhões. Sede do Banco do Brasil, em Brasília
Adriano Machado/Reuters
O Banco do Brasil informou nesta quarta-feira (9) que registrou um lucro líquido de R$ 8,099 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O número corresponde a uma alta de 75,7% em relação a igual período de 2021 (R$ 4,609 bilhões) e de 6,2% em comparação aos três meses encerrados em junho (R$ 7,625 bilhões).
Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, totalizou R$ 8,360 bilhões entre julho e setembro, alta de 62,7% em relação ao terceiro trimestre de 2021. Nos três meses encerrados em junho, o banco havia registrado um lucro de R$ 7,803 bilhões.
Segundo relatório divulgado pela instituição nesta quarta-feira, o resultado reflete “o crescimento da carteira de crédito com mix que apresenta um melhor retorno ajustado ao risco; a continuidade da diversificação na linha de serviços, que começa a refletir a monetização de novos modelos de negócios; a disciplina constante na gestão de custos; e a sólida posição de capital”.
“Os resultados que apresentamos se originam do bom desempenho da margem financeira bruta, da diversificação nas receitas com serviços, despesas sob controle e capital forte”, em nota o presidente do banco, Fausto Ribeiro.
Carteira de crédito e inadimplência
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil somou R$ 969,2 bilhões em setembro deste ano, um crescimento de 5,4% na comparação com junho de 2021 e de 19% em 12 meses.
O movimento foi puxado principalmente pelo desempenho positivo do consignado, que teve um aumento de 31,5% na comparação anual e de 3,4% na relação trimestral.
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O índice de inadimplência acima de 90 dias do banco, por sua vez, ficou em 9,8% no final de setembro, acima dos 7,1% de junho, mas abaixo dos 10,3% do mesmo período de 2021.
Já as provisões para devedores duvidosos, reserva feita pela instituição para cobrir eventuais calotes, totalizou R$ 47,3 bilhões em setembro, acima dos R$ 44,1 bilhões de junho.
