A FTX entrou com pedido de falência na sexta-feira, após traders correrem para retirar US$ 6 bilhões da plataforma em apenas 72 horas e a bolsa rival Binance abandonar um acordo de resgate proposto. Sam Bankman-Fried
FTX/Arquivo/Reuters
A bolsa de criptomoedas FTX aprofundou-se no caos neste sábado (12), quando a empresa disse que havia detectado transações não autorizadas, e analistas sinalizaram que milhões de dólares em ativos foram retirados da plataforma em “circunstâncias suspeitas”.
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A FTX entrou com pedido de falência na sexta-feira, após traders correrem para retirar US$ 6 bilhões da plataforma em apenas 72 horas e a bolsa rival Binance abandonar um acordo de resgate proposto.
Pelo menos US$ 1 bilhão de fundos de clientes desapareceram da plataforma, segundo fontes disseram à Reuters na sexta-feira (11).
O fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, havia transferido US$ 10 bilhões de fundos do clientes para a sua empresa de trading, Alameda Research, disseram as fontes.
Novos problemas surgiram neste sábado, quando o advogado-geral da FTX nos EUA, Ryne Miller, disse em um tuíte que os ativos digitais da empresa estavam sendo movidos para o chamado armazenamento frio para “mitigar danos após observar transações não autorizadas”.
Armazenamento frio refere-se a carteiras de cripto que não estão conectadas à internet para se proteger contra hackers.
A empresa de análise de blockchain, Elliptic, disse que cerca de US$ 473 milhões em criptoativos foram “retirados de carteiras da FTX em circunstâncias suspeitas no começo desta manhã”, mas que não conseguia confirmar que haviam sido roubados.
O colapso chocou investidores e renovou pedidos por regulação ao setor de criptoativos, cujas perdas têm se acumulado até agora neste ano, com o colapso dos preços das criptomoedas.
“As coisas continuarão fervendo após o ‘crash’ da FTX”, disse Alan Wong, diretor de operações da Hong Kong Digital Asset Exchange.
“Com uma diferença de US$ 8 bilhões entre passivos e ativos, quando a FTX estiver insolvente, dará início a um efeito dominó, que levará a uma série de investidores relacionados à FTX a entrarem em falência ou serem forçados a vender ativos. Em um mercado ilíquido, esse evento levará a uma nova rodada de declínio das criptomoedas, e também a uma liquidação de alavancagem”.
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