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BTG conclui compra do Banco Econômico, que sai da liquidação extrajudicial e passa a se chamar BESA

BTG conclui compra do Banco Econômico, que sai da liquidação extrajudicial e passa a se chamar BESA


Fundado em 1843, na Bahia, o Econômico sofreu intervenção do Banco Central em 1995; foi o caso mais antigo de um banco em regime especial de resolução no Brasil. Agência do Banco Econômico em Aiquara, na Bahia
Biblioteca/IBGE
O BTG Pactual concluiu a aquisição do Banco Econômico, que sai, desta forma, da liquidação extrajudicial e passa a se chamar Banco BESA S.A. Conforme o fato relevante do Econômico, “foi autorizado o levantamento da liquidação extrajudicial da companhia com efeitos imediatos”.
Em outro comunicado, o BTG informa que submeterá à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de registro de oferta pública unificada de aquisição (OPA) de até a totalidade das ações ordinárias e preferenciais classe A remanescentes do BESA. Também será solicitado o cancelamento de registro de companhia aberta emissora de valores mobiliários na categoria “A” (que permite a emissão de ações, entre outros valores mobiliários).
Fundado em em 1843, na Bahia, o Econômico sofreu intervenção do Banco Central em agosto de 1995 e entrou em liquidação extrajudicial. Foi o caso mais antigo de um banco em regime especial de resolução no Brasil.
Quando foi decretada a intervenção, o Econômico enfrentava problemas como excessiva concentração de operações de crédito, dificuldades de liquidez, reconhecimento indevido de receitas e insuficiência patrimonial. A partir da edição do Plano Real, em 1994, a situação econômico-financeira do banco agravou-se com a crescente inadimplência de seus maiores devedores.
Em março deste ano, o BTG Pactual se comprometeu a adquirir o controle da instituição por um valor não revelado. Na ocasião, o BTG disse que a compra do Econômico faz parte da estratégia de investimentos da sua área de “special situations”, focada na aquisição e recuperação de carteiras de créditos inadimplidos e compra de ativos financeiros alternativos.
No fato relevante divulgado nesta sexta-feira (7), o Econômico afirma ainda que foi homologado o aumento de capital social, inclusive mediante o aporte de créditos existentes contra a própria companhia, aprovado na assembleia geral extraordinária (AGE) realizada em 27 de abril e homologado na AGE realizada em 6 de julho. O capital social passou de R$ 500,741 milhões para R$ 668,857 milhões.
Foi homologada a reforma do estatuto social do BESA para prever a possibilidade de conversão de ações ordinárias e de ações preferenciais classe A em ações preferenciais resgatáveis classe B. Também foi homologada a conversão de 224.338.696 ações ordinárias e 87.319.094 ações preferenciais classe A em 311.657.790 ações preferenciais classe B.
Além disso, foi implementado o resgate das 311.657.790 ações preferenciais resgatáveis Classe B e houve a nomeação de novos diretores, que já tomaram posse.

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