É o maior nível desde janeiro de 2019 e segundo mês consecutivo de alta. Vestuário, roupas, comércio
Helena Pontes/Agência IBGE Notícias
O índice que mede a confiança do comércio do FGV Ibre subiu 2,4 pontos em setembro, ao passar de 99,4 para 101,8 pontos, o maior nível desde janeiro de 2019 (102,3 pontos). É o segundo mês consecutivo de alta.
“Enquanto no mês anterior, a alta foi totalmente influenciada pelas expectativas, neste mês houve recuperação nos indicadores que medem a percepção sobre o momento presente. Essa melhora parece estar relacionada à recuperação da confiança do consumidor nos últimos meses, do mercado de trabalho, desaceleração da inflação, além de algumas medidas de estímulos do governo. A continuidade dessa trajetória positiva ainda é incerta no médio e longo prazo porque depende também da continuidade de melhora do ambiente macroeconômico”, avalia Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre.
Houve alta em cinco dos seis principais segmentos do setor.
A alta de setembro foi influenciada tanto pela melhora das perguntas sobre o presente quanto do futuro – nesse último caso, é maior nível desde o início da pandemia.
Com isso, o índice encerrou o terceiro trimestre em alta, influenciada por uma recuperação das expectativas, que vem oscilando nos últimos trimestres. Pelo lado da percepção atual, também houve melhora, mas com desaceleração em relação ao trimestre anterior, quando houve forte impacto da reabertura das atividades presenciais com a melhora dos números da pandemia, aponta o FGV Ibre.
Confiança dos serviços
Já o índice que mede a confiança de serviços subiu 1 ponto em setembro, para 101,7 pontos, maior nível desde março de 2013 (102,0 pontos).
“A alta no mês foi influenciada tanto pela melhora com o momento presente, recuperando o que foi perdido no mês passado, quanto pelas expectativas, que avançam pelo sétimo mês consecutivo. O resultado mostra que o setor ainda mantém a trajetória positiva de recuperação após os efeitos mais negativos da pandemia. A continuidade desse ritmo de retomada depende da melhora no ambiente macroeconômico, que ainda se mostra desafiador”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre.
A alta foi influenciada principalmente pela melhora na avaliação das empresas sobre a situação corrente, cujo avanço foi de 1,7 ponto, para 101,8 pontos, maior nível desde novembro de 2012 (102,0 pontos). O índice de expectativas variou 0,4 ponto, para 101,7 pontos, maior nível desde outubro de 2021 (103,6 pontos).
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