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Congresso russo suspende transmissões ao vivo por discussões ‘sensíveis’ sobre guerra na Ucrânia

Congresso russo suspende transmissões ao vivo por discussões ‘sensíveis’ sobre guerra na Ucrânia

Duma – a Câmara baixa da Rússia – alega que objetivo é impedir que ‘inimigos’ tenham acesso aos debates. Invasão russa ao país vizinho ainda é um tema tabu no país, e manifestações contrárias são proibidas. A Duma – a Câmara baixa da Rússia – suspendeu por tempo indefinido as transmissões ao vivo das sessões plenárias por conta de debates sobre a guerra na Ucrânia, anunciaram parlamentares russos nesta terça-feira (18).
O objetivo da proibição, segundo a Duma é impedir que “o inimigo” tenha acesso aos debates.
Mais de sete meses após a Rússia invadir o país vizinho, a guerra da Ucrânia ainda é um tema tabu dentro do país, e qualquer manifestação contrária aos ataques russos é proibida.
“Essas questões que exigem discussão sensível em um círculo profissional estreito não devem ser propriedade de nosso inimigo”, alegou o líder do partido dominante no Congresso, Vladimir Vasilyev ao canal de notícias militar Zvezda TV.
A medida significou que não houve transmissão ao vivo no site da Duma ou nas redes sociais da sessão desta terça-feira, em que os deputados deveriam considerar um relatório do vice-primeiro-ministro, Marat Khusnullin, sobre o processo de transferência de civis para a Rússia vindos da região de Kherson, na Ucrânia, ocupada pelos russos, onde as forças ucranianas estão travando uma contraofensiva.
Eles também deveriam considerar um projeto de lei que permitirá ao Ministério da Defesa mobilizar pessoas que cometeram crimes graves para as Forças Armadas, revogando a proibição existente de convocar criminosos.
Outro deputado, Andrei Svintsov, disse que a restrição de transmissão foi imposta porque a maioria das questões em discussão no momento estão relacionadas à “operação militar especial”. Ele disse que as transmissões públicas ao vivo serão retomadas assim que o conflito terminar.
“Os deputados fazem perguntas e obtêm respostas bastante francas. Entendemos que pode haver algumas informações confidenciais de representantes do governo, de deputados”, disse Svintsov.

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