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Demanda global por eletricidade crescerá 4% até 2027, diz IEA

Demanda global por eletricidade crescerá 4% até 2027, diz IEA

As economias emergentes e em desenvolvimento deverão ser responsáveis por 85% do crescimento da demanda global

A demanda global por eletricidade deve crescer mais do que o consumo total do Japão a cada ano até 2027, mas a expansão de fontes de energia de baixa emissão de carbono deve ajudar a compensar essa tendência, disse a IEA em um relatório nesta sexta-feira (14).

As economias emergentes e em desenvolvimento deverão ser responsáveis por 85% do crescimento da demanda global, com a China prevista para representar mais da metade dos ganhos, com uma taxa de crescimento de 6% ano a ano até 2027, segundo o relatório da IEA.

A demanda por energia na China vem crescendo mais rápido do que a economia local desde 2020, impulsionada pelo setor industrial e pela rápida expansão da fabricação intensiva de painéis solares, baterias, veículos elétricos e materiais associados, segundo o relatório.

Ar condicionado, data centers e redes 5G também foram apontados como impulsionadores da demanda.

A Índia também deverá ter grande contribuição na expansão da demanda global por energia, respondendo por 10% do total, com atividade econômica robusta e rápido aumento do uso de ar condicionado.

Algumas economias avançadas, como os EUA, devem reverter a demanda anteriormente estagnada, à medida que a eletrificação cresce rapidamente em setores como transporte, aquecimento e data centers, disse a IEA.

Fontes de energia de baixa emissão, como renováveis e nuclear, devem acompanhar as tendências de crescimento da demanda global, enquanto continuam a reduzir a participação do carvão na matriz elétrica, segundo o relatório.

A energia solar deve alcançar o posto de segunda maior fonte de baixa emissão em 2027, atrás apenas da hidrelétrica, enquanto todo o conjunto de fontes renováveis deve superar a geração a carvão em 2025, quando a participação do combustível poluente cairá abaixo de 33% pela primeira vez em 100 anos.

Fonte: CNN Brasil

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