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Dilma é confirmada como nova presidente do banco do Brics; mandato vai até julho de 2025

Dilma é confirmada como nova presidente do banco do Brics; mandato vai até julho de 2025


Ex-presidente da República foi indicada pelo governo Lula para comandar banco que financia projetos nos países do grupo. Sede da instituição fica em Xangai, na China. Ex-presidente Dilma Rousseff em março de 2020
REUTERS/Charles Platiau/File Photo
A ex-presidente Dilma Rousseff foi oficializada no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como “banco do Brics”, nesta sexta-feira (24). Dilma foi indicada pelo governo Lula ao cargo.
O mandato de Dilma como presidente do banco do Brics vai até julho de 2025. Cabia ao Brasil indicar uma nova chefe para o banco.
O nome de Dilma foi aprovado por um comitê da instituição após a ex-presidente passar por uma espécie de sabatina com ministros da Economia dos outros países membros do bloco – África do Sul, China, Índia e Rússia.
O antecessor de Dilma no cargo era o também brasileiro Marcos Troyjo. Ele é diplomata e foi indicado à presidência do banco do Brics, em 2020, por Jair Bolsonaro.
A sede do NDB fica em Xangai, na China. Dilma deve viajar para o país junto de Lula nos próximos dias.
O banco do Brics é responsável pelo financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável dos países que fazem parte da instituição.
Perfil
Nascida em Belo Horizonte (MG), Dilma Rousseff está com 75 anos e é formada em economia.
Durante a ditadura militar, integrou organizações de esquerda clandestinas, foi presa e torturada.
No Rio Grande do Sul, ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Filiou-se ao PT em 2001.
Nos governos Lula, foi ministra de Minas e Energia e chefe da Casa Civil. Nesta função, assumiu a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um dos carros-chefe do governo. Foi apelidada por Lula de “mãe do PAC”.
Em 2010, foi eleita presidente e, em 2014, foi reeleita. Em 2016, foi alvo de processo de impeachment e teve o mandato cassado. Em 2018, disputou uma vaga no Senado por Minas Gerais, mas não se elegeu.
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