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Estudante que passou de 320 para 900 na nota da redação do Enem dá dicas: ‘colocar num caderninho’

Estudante que passou de 320 para 900 na nota da redação do Enem dá dicas: ‘colocar num caderninho’


Rayssa Reis mora em Florianópolis e tenta medicina na UFSC. ‘Tudo que eu vejo no meu cotidiano posso usar como repertório’, diz jovem. Caderno com anotações de educação financeira
Rayssa Reis/Arquivo pessoal
A estudante Rayssa Reis, de 19 anos, carrega sempre consigo um caderno, para anotar ideias que surgem no dia a dia. Esse hábito a ajudou a melhorar de 320 para 900 a nota na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Tudo que eu vejo no meu cotidiano posso usar como repertório”, disse a jovem.
Rayssa mora em Florianópolis e faz cursinho pelo segundo ano para tentar entrar no curso mais concorrido da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): medicina. A relação candidato/vaga é de 76.79.
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A rotina da jovem é praticamente toda de estudos. “Acordo, vou para o cursinho, passo praticamente o dia todo lá. Estudo à tarde, faço redação”, resumiu.
Estudante Rayssa Reis lendo em uma biblioteca
Rayssa Reis/Arquivo pessoal
A experiência de já ter feito provas para tentar entrar na universidade trouxe mais estratégia e direcionamento de energias. “Eu estou estudando tudo de novo, mas com certo foco nas matérias que já tive mais dificuldades durante o vestibular: física e matemática”, afirmou.
Caderno para ajudar na redação
Um outro foco nos estudos de Rayssa é a redação. Um dos hábitos que ela acredita que tenham ajudado na melhora da nota dela é um caderninho que leva consigo para anotar alguma coisa que possa servir como referência. Ela deu exemplos.
“Sabe o filme ‘Karatê Kid’? Eu vi aquele filme outro dia. Dá para usar numa redação sobre bullying, xenofobia”, declarou.
Ela recomenda a quem quer melhorar na redação a “separar um caderninho” e começar as anotações. “Tudo o que você vir no cotidiano, colocar naquele caderno. Dá para fazer um esqueleto, um modelo de redação”, disse.
“Nem sempre tenho tempo de fazer uma redação por semana. Daí já faço um modelo, um esqueleto [no caderno]. Realmente me ajudou com a minha nota”, afirmou Rayssa.
Além dos filmes, outros tipos de arte também podem ser referências, destacou a estudante. “Lia bastante livros, escutava músicas. Tudo o que eu via podia usar em uma redação”, afirmou.
A Elis Regina é uma das favoritas de Rayssa. “É uma cantora que eu recomendo muito, pelo contexto em que as músicas foram escritas”, resumiu.
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Caderno com referências tiradas de filmes
Rayssa Reis/Arquivo pessoal
A aluna também deu outras dicas de estudo para melhorar a redação. “Ver o básico, estudar o que é uma introdução, toda a teoria da redação”.
O emocional conta muito para ela.
“Eu tinha muita dificuldade na prática. Ficava nervosa, ansiosa e travava. Tive ajuda no cursinho e fui desenvolvendo. Fazia uma redação por semana. Quando não dava, fazia um esqueleto no caderno”.
Sobre o nervosismo, ela também tem dicas. “Por mais que a gente tente, não consegue ter o controle de tudo. Pensar que tem que estudar e ficar forçando não vai adiantar porque não vai render. Quando você está nervosa, ansiosa, lenta e não está fazendo mais sentido, dá para parar um pouco, comer algo. Se você ficar lá, você não consegue pensar direito, tem mil coisas passando pela sua cabeça”.
Além de medicina na UFSC, o foco do Enem da estudante é também o curso de fisioterapia na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), como segunda opção.
Rayssa é de Belém do Pará e mora há dois anos em Florianópolis com a avó, uma tia e um primo.
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