No acumulado em 12 meses, litro do diesel tem alta de quase 50%, segundo dados do IPCA-15. Os preços dos combustíveis voltaram a ser responsáveis pela deflação brasileira em setembro, segundo a prévia divulgada nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
IPCA-15: indicador fica em -0,37% em setembro, segunda deflação seguida, aponta IBGE
Mas, enquanto as quedas recentes no preço da gasolina já fazem o combustível acumular recuo de 13,9% em 12 meses, o diesel continua pesando: mesmo com uma queda de 5,4% no mês, em 12 meses ainda há alta de mais de 40%.
O levantamento feito semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que os combustíveis acumulam quedas sucessivas desde junho.
A gasolina passou de um preço médio por litro de R$ 7,39 para R$ 4,88, uma queda de quase 34% em cerca de três meses. O diesel tem resultados bem mais modestos: redução de R$ 7,57 para R$ 6,71 no mesmo intervalo, recuo de 11,3% na média da bomba.
A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.
Além disso, a Petrobras tem promovido sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias, acompanhando a redução da cotação do barril do petróleo no mercado internacional. O insumo chegou a custar US$ 140 nos piores momentos de 2022, com a guerra da Ucrânia. Hoje, o barril custa em torno de US$ 85.
Entre os alimentos, o leite longa vida – que vinha pesando no bolso dos consumidores – também começou a dar trégua, com queda de 12,01% na prévia deste mês. Mas, em 12 meses, a alta ainda é de 46,39%.
Veja abaixo os itens que mais tiveram queda em setembro
E os que mais subiram no mês passado
Veja também as maiores quedas no acumulado em 12 meses
E as maiores altas na mesma comparação
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