O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, anunciou a prorrogação da operação que investiga ataques ou ameaças a escolas no Brasil —com mandados sendo cumpridos hoje —e atualizou o balanço de prisões e apreensões realizadas até o momento. A decisão teria partido de Lula frente aos números de prisões, apreensões e inquéritos instaurados.
Os dados da Operação Escola Segura 302 prisões ou apreensões (as últimas aplicadas a menores de idade); o ministro não detalhou quantos maiores de idade foram presos.
1.738 casos estão em investigação pelas polícias estaduais e órgãos federais. Dino apontou ainda 2593 registros de boletins de ocorrência e disse que 1062 pessoas tinham sido conduzidas a delegacias para prestarem depoimentos.
270 operações de busca e apreensão, incluindo “armamentos letais, não letais e outros artefatos que indicam pertencimento a grupos propagadores de violência, notadamente grupos nazistas ou neonazistas”, disse o ministro em coletiva realizada hoje no Centro da Ciberlab, na sede da PRF em Brasília.
Dino sobre suposto ataque neste dia 20: “Monitoramento no nível máximo” O ministro afirmou que não havia “razão objetiva” para pânico em relação aos boatos de que haveria um novo ataque hoje em diversas localidades.
Há uma situação de “tranquilidade com vigilância, com acompanhamento” ao longo de todo o dia, disse o ministro.
Dino afirmou que respeita a decisão de familiares que eventualmente não mandaram seus filhos para a escola hoje. “Não cabe a nós julgarmos as decisões das famílias”, declarou.
O que disse o ministro: [Hoje] é data em que estamos trabalhando muito fortemente porque havia e há alguns anúncios e ameaças. Vamos manter o monitoramento no nível máximo ao longo de todo dia e também nos dias subsequentes. Estou comunicando às famílias que o presidente Lula decidiu que a Operação Escola Segura vai continuar. Lançamos como temporária, e vimos que, em razão desses números, é imperativa a continuidade”.
É algo difuso. Há identificações de agrupamentos em todas as regiões brasileiras, desde a Amazônia ao sudeste, ao sul do país. São poucas pessoas, mas são pessoas muito perigosas.
Fonte: uol