À CNN Rádio, Ana Gardennya Linard, do Todos Pela Educação, afirmou que reformulação da lei é necessária e que há pontos positivos e negativos
O Congresso Nacional deverá ajustar dois pontos do projeto de lei com diretrizes para a Política Nacional de Ensino Médio, que propõe alterações no novo ensino médio, aprovado em 2017.
Esta é a avaliação de Ana Gardennya Linard, que é gerente de políticas educacionais do Todos Pela Educação.
O governo federal enviou na semana passada o PL para análise.
À CNN Rádio, no CNN Educação, a especialista afirmou que embora haja pontos positivos no novo Ensino Médio, há ajustes necessários para serem discutidos pelos parlamentares.
“Um deles é não ter apresentado o mínimo de carga horária para a parte flexível das horas de ensino, o que gera confusão e desalinhamento entre estados e mesmo escolas do mesmo estado”, disse.
Outro fator, segundo ela, é “a diferença de formação geral básica e técnica com relação à carga horária”, que “dificulta a garantia de equidade, para que jovens saiam com a mesma carga horária.”
Mesmo assim, Ana Gardennya Linard vê pontos positivos na lei que revisa o novo Ensino Médio, de 2017.
“A reformulação é necessária para não termos currículo fixo e engessado, precisamos de diversificação”, defendeu.
De acordo com ela, a “ampliação da formação básica de 1800 para 2400 horas” é boa, além da “integração com a formação profissional.”
Ela também vê com bons olhos a remoção do ensino à distância completamente da educação básica, que antes tinha o percentual de 20% permitido.
*Com produção de Isabel Campos
Fonte: CNN Brasil