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Jovens usam mais o PIX, revela Banco Central

Jovens usam mais o PIX, revela Banco Central

Informação foi divulgada nesta quinta-feira por meio do relatório de Economia Bancária de 2021. Instituição avaliou, também, que o PIX teve papel de destaque na inclusão de grande parte da população brasileira no uso de instrumentos de transferência digital. Os grupos mais jovens apresentaram maior adoção do PIX, sistema de transferências gratuito e instantâneo de recursos iniciado o fim de 2020, informou o Banco Central nesta quinta-feira (6) por meio do Relatório de Economia Bancária de 2021.
“A adesão diminui conforme avança a idade na população”, informou. Acrescentou que, excetuando-se o grupo entre 15 e 24 anos, à medida que aumenta a faixa etária da população, há menor grau de uso de PIX, assim como de TED (transferências entre bancos não gratuitas).
O Banco Central disse ainda que o PIX teve papel de destaque na inclusão de grande parte da população brasileira no uso de instrumentos de transferência digital entre diferentes instituições.
De acordo com a instituição, foi observada uma “forte substituição” do uso de TED [sistema de transferência entre bancos com custos para os clientes bancários] pelo PIX, assim como uma clara diferença dos valores médios transacionados nos instrumentos “sendo o Pix utilizado para valores mais baixos”.
Regiões do país
“Em termos regionais, a região Norte foi a que apresentou inclusão mais forte, região que, ainda assim, apresenta os maiores índices de pessoas sem acesso aos instrumentos”, informou.
Ao mesmo tempo, a região Sul apareceu com o maior percentual de não utilização do PIX (9%), enquanto as regiões Centro-Oeste e Sudeste sobressaem no grupo “substituição parcial”, ou seja, de outros instrumentos de transferência pelo PIX, ambas com 26%.
‘Por outro lado, em estados como Acre, Alagoas, Maranhão, Paraíba e Piauí, mais da metade de suas populações adultas não utiliza os instrumentos de transferência”, informou. Os dados são relativos ao ano de 2021.
Dados gerais
Segundo avaliação do Banco Central, o PIX teve “ampla aceitação pela população brasileira em curto período”.
“Em pouco mais de um ano [novembro de 2020 até o fim do ano passado], foram atingidas marcas expressivas: cerca de 61% da população adulta com ao menos uma chave Pix cadastrada; cerca de 100 milhões de pessoas realizaram pelo menos um pagamento com o Pix; e mais de 1,4 bilhão de transações por mês, sendo 72% entre pessoas físicas”, informou.
O BC informou, também, que entre as mais de 120 milhões de pessoas que não utilizavam TED antes do lançamento do PIX, 36 milhões (20% da população adulta) passaram a utilizar exclusivamente o PIX, enquanto 13 milhões (8% da população adulta) iniciaram a utilização de ambos os instrumentos.

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