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Lula sanciona a reforma do Ensino Médio e veta mudanças no Enem propostas pelo Congresso

Lula sanciona a reforma do Ensino Médio e veta mudanças no Enem propostas pelo Congresso

As redes de ensino terão até o fim de 2024 para adequar a oferta de professores à nova lei.

O presidente Lula sancionou nesta quinta-feira (1º) a reforma do Ensino Médio e vetou mudanças no Enem. As redes de ensino terão até o fim de 2024 para adequar a oferta de professores à nova lei.

“Está sendo tudo rápido essas mudanças. Mas eu estou achando interessante em partes”, diz Caio de Abreu, de 17 anos.

Em 2025, os alunos que entrarem em salas de aula do primeiro ano do Ensino Médio não vão precisar se preocupar com mudanças no Enem. O presidente Lula vetou as alterações aprovadas pelo Congresso. Com isso, as provas do Enem seguem cobrando apenas o conteúdo básico, que é igual para todos.

Nos três anos do Ensino Médio, a carga horária não muda – permanece como é hoje, com 3 mil horas. Mas a divisão entre as disciplinas obrigatórias e as optativas – de aprofundamento de conhecimento em áreas específicas – vai mudar. Hoje, são 1,8 mil horas para as obrigatórias e 1,2 mil para as optativas. As obrigatórias crescem para 2,4 mil horas e optativas passam para 600 horas.

A lista de disciplinas obrigatórias aumentou. Além de Português, Matemática, Educação Física, Arte, Sociologia e Filosofia, entram Inglês, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. O Espanhol segue sendo matéria optativa.

Nas matérias opcionais, cada escola terá de oferecer disciplinas em ao menos duas áreas dos chamados trilhos de conhecimento – como Linguagens, Matemática e Ciências.

No ensino técnico-profissional, a carga total de 3 mil horas também fica igual. As matérias obrigatórias subiram de 1,8 mil para 2,1 mil horas.

O ensino à distância só vai funcionar de forma excepcional e temporária. O critério deverá ser estabelecido pelos estados.

“Com o aumento da carga horária, da formação geral básica, a retomada de cada componente curricular em cada ano do ensino médio, isso, então, me parece, vai ser convergente com o que os estudantes pediam, reclamavam ou criticava, demandavam”, diz o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Vitor de Angelo.

Fonte: g1

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