Paralisações estão previstas em 18 instituições a partir da próxima segunda-feira (15)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se encontrar, na tarde desta quinta-feira (11), com a direção da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
A reunião com reitores foi convocada em meio ao indicativo de greve por sindicatos que representam, ao menos, 18 universidades federais, que já deliberaram a favor de greve a partir da próxima segunda-feira (15).
A ministra da Gestão e Inovação, Ester Dweck, e o ministro da Educação, Camilo Santana, também participam do encontro. A cobrança de servidores por reajuste salarial e os movimentos de greve já deflagrados nas instituições de ensino devem estar na pauta.
Segundo levantamento da Andifes, já estão em greve servidores da Universidade Federal do Rio Grande (RS) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (MG).
Paralisações também já estão definidas, a partir do dia 15, nas seguintes instituições:
UFOP (MG);
UFPel (RS);
UFPE (PE);
UFPA (PA);
UnB (DF);
UFV (MG);
UFMA (MA);
UFC (CE);
UFCA (CE);
Unilab;
Ufes (ES);
UFPR (PR);
UTFPR (PR);
UFJF (MG);
UFSB (BA);
Cefet-MG;
IFPT (PR);
e Unifespa (PA).
Outras 8 universidades estão em estado de greve, ou seja, estão em alerta para deflagrar greve a qualquer momento. São elas:
UFSJ (MG);
Unirio (RJ);
UFRRJ (RJ);
UFSM (RS);
Unipampa (RS);
Unila (PR);
UFVJM (MG);
e UFMT (MT).
Professores e funcionários técnico-administrativos de institutos federais – não ligados à Andifes – também já deflagraram greve.
Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), ao menos 445 unidades aderiram ao movimento até a última terça-feira (9). As aulas, na maioria das instituições, estão suspensas.
Os servidores reivindicam reestruturação das carreiras, recomposição salarial, revogação de medidas do governo anterior e recomposição do orçamento das instituições educacionais. O movimento também pede reajuste imediato dos auxílios e bolsas de estudantes.
Fonte: CNN Brasil