Cerca de 300 pessoas se reuniram em Xangai, maior cidade da china, para alegar que o lockdown adotado pelo governo pode ter aumentado número de mortes em incêndio na última quinta-feira (24). Protesto em Xangai, em 26 de novembro de 2022, contra política de “Covid zero” do governo chinês
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A política chinesa de “Covid zero” foi alvo de protestos no país na noite de sábado (27). Cerca de 300 manifestantes foram às ruas de Xangai, cidade mais populosa da China e principal centro econômico do país, para alegar que o lockdown adotado pelo governo pode ter aumentado o número de mortes em um incêndio nesta semana.
Na última quinta-feira (24), um incêndio em um apartamento em Urumqi, na região de Xinjiang, deixou ao menos 10 pessoas mortas. Houve acusações de que bombeiros tiveram o trabalho dificultado por portas trancadas e outros controles, o que foi negado por autoridades.
O governo do presidente Xi Jinping tem recebido críticas pelo modelo que bloqueou o acesso a algumas áreas do país na tentativa de isolar todos os casos. A estratégia é diferente da adotada por outros países, que estão tentando conviver com o vírus de forma controlada.
O modelo chinês manteve o nível de infecção menor que o de países como os Estados Unidos. Mas o custo de manter isolamentos por muitos dias tem sido questionado por parte da população.
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Os manifestantes pediram a saída de Xi Jinping e do Partido Comunista Chinês, o fim dos lockdowns e a paralisação de testes de Covid-19, de acordo com uma fonte da agência Associated Press.
Outros protestos foram registrados nas cidades de Nanjing, Chengdu e Chongquing, no sudoeste da China, e Urumqi e Korla, no noroeste.
No sábado, autoridades informaram que restrições em Urumqi e Korla seriam flexibilizadas. Com a decisão, serviços que tinham sido interrompidos, como táxis, trens e ônibus, serão retomados.
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