By Na segunda quinzena de março, a previsão indica que os termômetros devem voltar a média para o período do ano, sem quedas bruscas na temperatura
Na próxima semana, as temperaturas seguem acima da média nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Não há previsões de frentes frias para baixar os termômetros nos próximos dias.
Os modelos climáticos apontam que o aumento da pressão atmosférica está diminuindo a nebulosidade e a precipitação, mecanismos responsáveis por regular a temperatura. A consequência da alta pressão são as temperaturas elevadas.
Na segunda quinzena de março, a previsão indica que o calor deve voltar a média para o período do ano, sem quedas bruscas na temperatura. As temperaturas acima da média ocorrem no Brasil desde o inverno do ano passado, quando o El Niño se intensificou e aqueceu a atmosfera aqui no Centro-Sul do país.
A perda de força do fenômeno El Niño está prevista para os próximos meses, que somada ao fim do verão em março, deve amenizar, mas não cessar o calor, ao longo das semanas, de acordo com Willians Bini, meteorologista da FieldPRO.
La Niña pode surgir nos próximos meses
Apesar de considerado forte, o fenômeno El Niño deve ter a intensidade enfraquecida de moderada para fraca nos próximos meses. A partir do segundo semestre deste ano, há probabilidade maior de 50% de que a La Niña se forme e resfrie as águas do Oceano Pacífico, conforme o Inmet.
O fenômeno oceânico caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais de partes central e leste do Pacífico Equatorial e de mudanças na circulação atmosférica tropical.
As previsões de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) para a região do Oceano Pacífico Equatorial indicam alta probabilidade (98%) de que as condições do El Niño continuem a se manifestar nos próximos meses e persistam até, pelo menos, abril deste ano. O fenômeno é responsável por aquecer as águas dessa porção do oceano.
As anomalias de TSM na região do Pacífico central devem ser inferiores a 1,4 °C. As mudanças de temperatura devem chegar a normalidade entre abril, maio e junho, com 66% de chance.
Fonte: CNN Brasil
