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Parque Marinho na Cidade Baixa em Salvador: processo de criação em andamento

Parque Marinho na Cidade Baixa em Salvador: processo de criação em andamento

Na última quarta-feira, 16, o Instituto Federal Baiano participou de uma audiência pública para discutir os avanços do processo de criação do Parque Marinho da Cidade Baixa, em Salvador. O evento ocorreu no auditório da Casa São José, na capital baiana, e foi promovido pela Prefeitura Municipal de Salvador. Por meio do Grupo de Pesquisa Geomar Bahia, o IF Baiano coordena o Grupo de Trabalho (GT) instituído formalmente em 2020 para pensar as unidades de conservação marinha em Salvador. Também participaram do evento a Capitania dos Portos, a Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e o Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). O projeto tem, ainda, parceria com órgãos estaduais, municipais e federais, a exemplo da Marinha do Brasil e da Superintendência do Patrimônio da União.

O coordenador do GT, Prof. José Rodrigues de Souza Filho, vinculado ao IF Baiano, explica que o processo teve início há cerca de três anos, por iniciativa popular, e que desde então parceiros municipais, estaduais e federais têm somado às tratativas. “Junto a instituições como UFBA, UNIFACS, UNEB, fundações como Bahia Viva e outros órgãos, realizamos estudos técnicos necessários para a criação da unidade de conservação, seguindo a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Dentro desse período, também realizamos diversas ações participativas para mobilizar a comunidade local, desde 2019”, afirma o docente.

Concluída a etapa da audiência pública, restam alguns passos. O Prof. José Rodrigues menciona a elaboração de um memorial descritivo, que também será coordenado pelo Grupo, e complementa “posteriormente, será definido o caminho para a criação do parque, se por decreto da Prefeitura Municipal de Salvador ou Projeto de Lei para a Câmara Municipal”.De acordo com a Secis, a região tem ampla diversidade de espécies marinhas, mas “tem sofrido com a poluição e métodos predatórios de pesca”. Sendo assim, para a Pasta, “a implementação desta unidade de conservação vai possibilitar melhores estratégias de manutenção ambiental do local e preservação da vida aquática”.

Durante o processo de diálogos para a construção do parque marinho, o IF Baiano desenvolveu atividades de pesquisa, extensão e cursos de capacitação. “Fizemos pesquisas relacionadas aos resíduos sólidos em ambientes marinhos – o chamado lixo marinho, na área do parque e do sítio arqueológico que se encontra na região”, explicou José Rodrigues. Exemplificando o aspecto extensionista do estudo, o docente citou a parceria com a equipe do Tic Tac Paredão de Natação. “Fizemos travessia dentro da área do parque, pra mobilizar atletas locais e de outras regiões, visando promover a unidade de conservação”.

Na foto: Da esq. para dir.: José Resch (diretor da SAVAM/SECIS), Marcelle Moraes (secretária da SECIS), André Fraga (vereador de Salvador), José Rodrigues (coordenador do GT de implantação do parque) e servidor representante da Prefeitura de Salvador.

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