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Preço da gasolina volta a subir nos postos e passa de R$ 5, diz ANP

Preço da gasolina volta a subir nos postos e passa de R$ 5, diz ANP


Altas nos preços da gasolina e do diesel são sentidas pelos consumidores apesar de os combustíveis vendidos pela Petrobras às distribuidoras não sofrerem aumento desde junho. Abastecimento em posto de gasolina
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu pela quinta semana consecutiva, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (11).
O preço médio do litro avançou de R$ 4,98 para R$ 5,02 na semana de 7 a 12 de novembro.
Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
As altas nos preços da gasolina e do diesel vendidos aos consumidores acontecem apesar de os combustíveis vendidos pela Petrobras às distribuidoras não sofrerem aumento desde junho.
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Defasagem
A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.
Segundo os últimos cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média no preço do diesel está em 4%, e no da gasolina, 2%. Isso significa que os preços da Petrobras ainda estão mais baratos em relação aos praticados no exterior.
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Queda de preços
Os preços dos combustíveis vinham sentindo o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), adotada pelos estados após sanção do projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral, que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.
Além disso, a Petrobras vinha promovendo sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias.

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