Integrantes do governo britânico se reuniram com equipe de transição durante a COP 27, no Egito, para debater fundo. Senador Randolfe Rodrigues (Rede) disse ter solicitado o ingresso do Reino Unido em reunião com ministros do país em Sharm El-Sheik. Alemanha e Noruega já financiam programa. Fundo Amazônia financia ações de redução de emissões de gases na Floresta Amazônica.
Reuters
O Reino Unido está avaliando se passa a integrar também o Fundo Amazônia, programa do governo brasileiro que financia ações de redução de emissões de gases na Floresta Amazônica e é bancado principalmente por países como a Alemanha e Noruega.
Ao g1, a Embaixada do Reino Unido no Brasil afirmou que o pedido para que o país integre o fundo foi oficialmente recebido e está sendo estudado. Não há prazo para que uma decisão seja tomada.
“Após conversas com diversos representantes do governo de transição no Egito, estamos avaliando as possibilidades (de integrar o fundo)”, afirmou a Embaixada britânica.
FUNDO AMAZÔNIA: Entenda o que é a iniciativa abandonada por Bolsonaro e que tem R$ 3,2 bilhões paralisados
Criado há 14 anos, o Fundo Amazônia foi paralisado em 2019 pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. No início deste mês, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a reativação do fundo em um prazo de 60 dias.
Após a eleição de Lula, a Noruega e a Alemanha, os principais patrocinadores do fundo, anunciaram que retomarão o financiamento. Ambos os países haviam cancelado sua participação no programa também em 2019, após a vitória de Bolsonaro.
Mais cedo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), que integra a equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que fez a solicitação ao Reino Unido durante reunião com os ministros do Clima e de Meio Ambiente do país na COP 27, a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que aconteceu até semana passada no Egito.
“VITÓRIA! A Embaixada britânica informou que solicitou a análise formal do nosso pedido para que o Reino Unido ingresse no Fundo Amazônia. Na COP27, eu e @helderbarbalho nos reunimos com os ministros do Clima, Graham Stuart, e do Meio Ambiente, Thérèse Coffey e fizemos a solicitação”, escreveu Randolfe em uma postagem na sua conta no Twitter.
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