O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que dezenas de localidades foram retomadas das quatro regiões que os russos ocuparam. Militar ucraniano em região retomada dos russos, em 4 de outubro de 2022
Evgeniy Maloletka/AP
As tropas russas que fugiram da cidade de Lyman para não serem cercadas pelas forças ucranianas deixaram para trás os corpos de soldados mortos.
Os russos deixaram a cidade no último fim de semana. Nesta terça-feira (4), equipes da agência de notícias AP viu 18 corpos de soldados no chão.
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Soldados ucranianos passam por corpo de um russo, em 4 de outubro de 2022
Evgeniy Maloletka/AP
Os militares ucranianos recolherem os soldados da Ucrânia que encontraram, mas deixaram os corpos de russos no chão mesmo.
A cidade de Lyman é considerada um local estratégico porque lá funcionava um centro logístico para os territórios ucranianos que as forças russas haviam conseguido ocupar militarmente.
Na noite de terça-feira (4), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que dezenas de localidades foram retomadas das quatro regiões que os russos ocuparam.
Soldados ucranianos, de moto, perto de corpos de russos, em 4 de outubro de 2022
Evgeniy Maloletka/AP
Na região de Kherson, ele listou oito vilarejos.
As forças russas reconheceram o avanço da contraofensiva ucraniana. O vice-líder da ocupação russa em Kherson, Kirill Stremousov, disse que as tropas ucranianas fizeram “alguns avanços” na região norte e que estavam atacando em outros flancos. Ele afirmou, no entanto, que os ucranianos foram detidos e que tiveram perdas importantes.
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Mais soldados russos
Mais de 200 mil pessoas foram convocadas para o serviço militar desde que a Rússia anunciou uma “mobilização parcial” há duas semanas, disse nesta terça-feira o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, segundo a agência de notícias RIA Novosti.
Shoigu afirmou que a Rússia pretende recrutar mais 300 mil militares como parte da iniciativa.
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