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Sanfoneiro Luizinho Pé Quente resgata tradição da Praça do Tropeiro

Sanfoneiro Luizinho Pé Quente resgata tradição da Praça do Tropeiro

Antes da UEFS projetá-lo como premiado do Festival de Sanfoneiro, Luizinho de Ipuaçu, Luizinho Pé Quente, Luizinho Cadeirante ou dos Oito Baixos, os nomes são muitos, já se mantinha na vida tocando a pé-de-bode que aprendeu com Seu Roque lá n’Ipuaçu quando ainda  menino acometido pela paralisia infantil que lhe dificultou a mobilidade mas não a gana de aprender. Sanfoneiro de rua, de bares populares, Luizinho toca agora nesse ponto na praça do Tropeiro, todas as segundas-feiras. É uma tradição antiga da feira livre a música na rua nesses dias que eram considerados o melhor dia da feira ou do comércio. E esse ponto, apesar das mudanças, é antigo. Houve um tempo que tinha Dona Bárbara como dona de um desses boxes. Dona Bárbara também era cadeirante. Os primeiros ocupantes desses boxes da praça do Tropeiro foram os retirados das suas barracas na rua Marechal, a Maré, numa antiga tentativa semelhante a que se faz agora na mesma rua. Daquela leva poucos hoje ocupam esses boxes precários onde sobrevivem. A Praça do Tropeiro é (e assim deveria ser respeitada…) ponto de referência para o shopping popular e o centro de abastecimento de quem ela é quase irmã gêmea, nasceram juntas.  Sanfoneiros, músicos do povo se encontram ali todas as segundas-feiras. É uma espécie de jam-session (?). Baio do Acordeon, Zé de Amélia, Nenem do Acordeon,  muitos talentos populares passam, “dão uma canja’. Som legítimo e uma  gandaia, que dona Marta coloca em ordem sempre que preciso porque exageros não faltam. VEJA O VÍDEO ABAIXO: 

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