A partir do dia 1º de janeiro, passagem passará de R$ 4,40 para R$ 5
O preço da tarifa do metrô e dos trens de São Paulo terá um aumento de R$ 2,30 para R$ 5 entre 2006 e 2017. Em valores absolutos, a alta foi de R$ 2,70, o equivalente a 117,4%.
No começo de 2007, a passagem custava R$ 2,30. Meses antes, em novembro de 2006, o tíquete do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) teve um reajuste de 15%. Até então, o valor cobrado era de R$ 2.
A partir do dia 1º de janeiro de 2024, a tarifa básica do metrô e dos trens em São Paulo terá alta de 13,64%, passando dos atuais R$ 4,40 para R$ 5. O reajuste já foi confirmado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e, diferentemente do que ocorria nos anos anteriores, o bilhete dos ônibus municipais na capital paulista não ficará mais caro.
Em entrevista coletiva na semana passada, Tarcísio afirmou que o estado não tinha mais condições de subsidiar o valor atual da passagem, que não havia sido reajustada desde o início da pandemia da Covid-19.
O último aumento dos tíquetes entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2020, quando o preço passou de R$ 4,30 para R$ 4,40.
Redução em 2013
Desde 2006, houve apenas uma redução no preço das passagens. A queda ocorreu em junho de 2013, depois dos intensos protestos contra o aumento das tarifas –movimento que se espalhou para todo o país e que ficou conhecido como Jornadas de Junho.
No dia 2 de junho daquele ano, o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (à época no PSDB), elevou as tarifas de R$ 3 para R$ 3,20.
Entretanto, após semanas de manifestações, Alckmin recuou e anunciou que, a partir do dia 24 de junho de 2013, as passagens voltariam a custar R$ 3.
O aumento seguinte ocorreu em janeiro de 2015. Os bilhetes passaram a custar R$ 3,50. O reajuste, de 16,67%, foi, em termos percentuais, o mais alto observado no período entre 2006 e 2024.
Fonte: CNN Brasil