Primeira-ministra, que em 2019 se tornou a líder mais jovem do país, convocou novo pleito para evitar um voto de desconfiança no Parlamento, dizem especialistas. A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, em pronunciamento para anunciar a convocação de novas eleições, em 5 de outubro de 2022.
Ritzau Scanpix/via Reuters
A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, convocou nesta quarta-feira (5) uma eleição geral a ser realizada em 1º de novembro, já que pesquisas de opinião recentes sugerem que o resultado da votação está muito perto de ser definido.
“Queremos um governo amplo com partidos de ambos os lados da linha política central”, disse o primeiro-ministro em um discurso.
Frederiksen, de 44 anos, tornou-se a primeira-ministra mais jovem da história da Dinamarca em 2019, depois de prometer melhorar os serviços de assistência social que haviam sido erodidos pelas reformas econômicas liberais desde o início do século.
Pesquisas de opinião recentes mostram empate entre o governo da minoria social-democrata de Frederiksen e os partidos de esquerda que a apoiam e um bloco de direita liderado pelo partido conservador ou liberal.
Muitos analistas políticos já esperavam que Frederiksen fizesse o anúncio na quarta-feira para evitar um voto de desconfiança em seu governo por um de seus aliados.
A Dinamarca é atualmente o foco de uma crise política global depois que dois oleodutos que transportam gás da Rússia para a Europa através do Mar Báltico na semana passada sofreram danos no que os líderes mundiais chamaram de ato de sabotagem.
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