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Após comentários racistas contra negros e mexicanos, presidente da Câmara de Los Angeles se afasta

Após comentários racistas contra negros e mexicanos, presidente da Câmara de Los Angeles se afasta


Ela usou a palavra ‘macaquinho’ para se referir ao filho de um outro vereador e disse que mexicanos de Oaxaca são pessoas ‘baixas’, ‘escuras’ e ‘feias’. Protesto na frente da Câmara Municipal de Los Angeles em 11 de outubro de 2022
Frederic J. Brown/ AFP
Nury Martinez, do Partido Democrata, que era a presidente da Câmara dos Vereadores de Los Angeles, nos Estados Unidos, foi gravada em uma conversa em que empregou termos racistas.
O áudio foi divulgado na internet, e, em decorrência, uma vereadora abdicou da presidência da Câmara e se afastou do cargo de vereadora.
Ela foi gravada em uma conversa com outros dois vereadores e um líder sindical.
Foi ela que se expressou de forma racista contra negros e mexicanos da região de Oaxaca.
Na conversa, ela falou sobre um colega que não participava da conversa, Mike Bonin.
Os comentários dela foram a respeito do filho de Bonin, que é negro (Bonin é branco). Martinez afirmou que Bonin trata a criança como um acessório, e empregou uma palavra em espanhol, “changuito” (macaquinho, em tradução livre) para falar do filho do vereador.
A vereadora também fez comentários racistas a respeito dos mexicanos da região de Oaxaca, no Sudoeste do México, que imigram para Los Angeles —ela afirmou que eles são “pessoas baixas e escuras” e “feias”.
Ela ainda verbalizou o descontentamento dela com um promotor público, George Gascón, ao falar que ele “está com os pretos”.
Em nota, Martinez afirmou que esse é um dos momentos mais difíceis de sua vida e que ela reconhece que é totalmente responsável por isso. Ela disse que vai conversar com seus familiares, com os eleitores da região dela e com os líderes comunitários com quem tem relação.
Os outros participantes da conversa eram:
Kevin de León, vereador;
Gil Cedillo, vereador;
Ron Herrera, líder sindical.
Os três pediram desculpas, mas ainda enfrentam pressão para renunciar.
A porta-voz do governo dos EUA, Karine Jean-Pierre, disse que o presidente Joe Biden “acredita que eles todos devem renunciar, a linguagem que foi usada e tolerada naquela conversa é inaceitável”.
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