A ausência do ex-presidente Lula Inácio Lula da Silva (PT) no debate presidencial deste sábado (24) acabou saindo barato para o atual líder nas pesquisas de intenção de voto.
O debate, o segundo realizado nestas eleições, foi promovido por um pool de veículos de imprensa formado por SBT, CNN, ‘Estadão’/Rádio Eldorado, Terra, Veja e Rádio Nova Brasil FM.
Apesar de ser atacado e ter um púlpito vazio para lembrar que ele não aceitou o convite de participar do debate, Lula não se tornou o alvo principal de todos os adversários. Foi, sim, o alvo preferencial de Jair Bolsonaro (PL) e, em grau menor do que se poderia esperar, de Ciro Gomes (PDT).
O grande número de debatedores e as farpas trocadas entre os presentes acabaram por diluir o impacto negativo para Lula. Muito diferente de 2006, no debate em que faltou no 1º turno das eleições e que foi chamado de “fujão” pelo adversário à época, Geraldo Alckmin, hoje seu vice.
Entre os participantes, ficou visível a dobradinha entre Bolsonaro e o candidato do PTB, Padre Kelmon, que chegou a criticar os demais candidatos por “massacrarem” o atual presidente.
Bolsonaro focou suas falas em mandar um discurso ao eleitor de baixa renda, mas não escapou de ataques sobre casos de corrupção no governo e denúncias envolvendo sua família.
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