Ministro da Economia participou de evento do Banco Mundial.Guedes também destacou o uso responsável dos recursos naturais. O ministro da Economia, Paulo Guedes, enfatizou nesta sexta-feira (14) a importância e a urgência de enfrentar os desafios climáticos. Ele também disse que proteger a biodiversidade e o uso responsável dos recursos naturais é um investimento essencial para o futuro.
A declaração do ministro, publicada na internet, aconteceu na reunião anual do Banco Mundial (Bird) em Washington (EUA), no comitê conjunto do Conselhos de Governadores da instituição e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele também falou em nome de outros países, como Colombia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidade e Tobago.
“Proteger a biodiversidade e fazer uso responsável dos recursos naturais é um investimento essencial no nosso futuro”, disse Guedes.
Em viagem aos Estados Unidos, Paulo Guedes falou com jornalistasna quarta (12)
TV Globo
As avaliações do ministro acontecem após o Amazonas ter registrado o pior setembro de queimadas dos últimos 24 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A série histórica começa em 1998. No acumulado de 2022, até meados de setembro, o número de queimadas no estado já superou todo ano passado.
Fumaça de queimadas cobre 5 milhões de km² do Brasil e chega a outros países
Brasil é cobrado no Fórum de Davos pelo desmatamento da Floresta Amazônica
Guedes afirmou que conferir destaque à sustentabilidade garante que as iniciativas de desenvolvimento e de proteção do meio ambiente se apoiem.
“Nesse sentido, o Brasil criou o Programa Nacional de Crescimento Verde para combinar a redução das emissões de carbono, a conservação das florestas e o uso racional dos recursos naturais com a geração de empregos verdes e crescimento econômico, melhorando as condições de vida da população brasileira”, declarou.
Ele lembrou que o país se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2030, em comparação com os níveis de 2005 e, também, antecipou a meta de alcançar a neutralidade na emissão de carbono de 2060 a 2050.
“Para apoiar um futuro de baixo carbono e alcançar o desenvolvimento sustentável assim como as metas climáticas globais, consideramos mecanismos de mercado como os instrumentos mais eficazes para possibilitar uma transição justa”, declarou.
Segundo os institutos Igarapé, Centro Soberania e Clima e Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com o apoio do Instituto Clima e Sociedade, o desmatamento na Amazônia passou dos 13 mil quilômetros quadrados em 2021, a maior taxa dos últimos 15 anos; e que a mineração ilegal aumentou quase 500% em terras indígenas e 300% em unidades de conservação.
“Um terço da área terrestre brasileira é protegida por lei. Essas áreas integram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza ou pertencentes a um dos 700 territórios indígenas, que, no seu conjunto, são maiores do que o território da Europa Oriental. Adicionalmente, um quarto das águas brasileiras estão protegidas, excedendo as metas fixadas na Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica”, afirmou o ministro da Economia, no comunicado.
- Moradores de Camaçari Enfrentam Descaso no CRAS: Documentos Jogados e Falta de Atendimento
- Caetano denuncia compra de votos
- Debate para Prefeitura de Camaçari tem perguntas sobre corrupção, geração de emprego e segurança pública
- Camaçari pode ter segundo turno pela primeira vez; veja quem são os candidatos à prefeitura
- Seis são investigados por suspeita de receber R$ 16,5 milhões em propina para conceder licenças ambientais do Inema na Bahia
- Dólar abre em leve alta à espera de medidas fiscais no Brasil e eleição dos EUA
- Mercado eleva expectativa para Selic em 2025 a 11,50%, aponta Focus
- Análise: O que seria mais importante do que conter a crise de confiança no Brasil?
- Economia dos EUA dá sinais de “pouso suave” com melhora da inflação, dizem especialistas
- Novas regras do Pix começam a valer nesta sexta-feira (1º); veja as mudanças
- Ministro da Justiça: O crime deixou de ser local; agora ele é nacional e transnacional
- Governo quer evitar exposição de Lula, depois de responder Maduro via Itamaraty
- Eleições na Câmara: dez partidos ainda não sinalizaram apoio a candidatos
- Entenda mudanças propostas na PEC da Segurança Pública
- Entenda por que apoio de partidos não encerra disputa na Câmara