Ex-presidente dos EUA convocou simpatizantes a irem a Washington antes da invasão à Câmara dos Deputados. Foto de 6 de janeiro de 2021, dia da invasão ao Capitólio dos EUA, mostra policiais conversando com apoiadores do então presidente americano, Donald Trump, incluindo Jacob Chansley (à direita), do lado de fora do plenário do Senado
Manuel Balce Ceneta/AP
O comitê da Câmara dos Deputados dos EUA que investiga o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio aprovou nesta quinta-feira (13) uma intimação ao ex-presidente Donald J. Trump para depor sobre seu papel nas ilegalidades cometidas naquele dia.
ASSISTA: Vídeo inédito mostra violência durante invasão do Capitólio em janeiro de 2021
Foi o ex-presidente quem convocou seus apoiadores a Washington no dia em que os membros do Congresso certificariam a vitória de seu rival, o democrata Joe Biden, nas eleições presidenciais.
Em 6 de janeiro de 2021, por volta de meio-dia, em um discurso inflamado no coração da capital, Trump pediu aos seus apoiadores que “lutassem como o inferno” contra a suposta “fraude eleitoral maciça”. Em seguida, voltou para a Casa Branca, enquanto a multidão lançava um ataque Congresso.
Apoiadores de Trump ocupam a Rotunda do Capitólio
Saul Loeb/AFP
Trump demorou mais de três horas para pedir aos apoiadores para que deixassem o Capitólio. “Eu entendo sua dor”, declarou o então presidente dos Estados Unidos em um vídeo postado no Twitter. “Mas vocês têm que voltar pra casa agora”.
Ex-funcionária diz que Trump tentou se juntar à multidão que invadiu o Capitólio
Entrincheirado na sala de jantar privada da Casa Branca, Donald Trump acompanhou o ataque na televisão “enquanto seus conselheiros próximos e familiares imploravam para que ele interviesse”, descreveu a congressista democrata Elaine Luria.
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Mais de 850 pessoas foram presas pelo ataque ao Congresso, que deixou cinco mortos e 140 policiais feridos.
Trump, de 76 anos, que tem dado diversas pistas de que pretende concorrer novamente à presidência em 2024, precisou submeter-se a um julgamento de impeachment, acusado pela Câmara Baixa de incentivar a insurreição. O magnata foi absolvido pelo Senado.
Espera-se que o comitê entregue ao Congresso um relatório com suas descobertas nos próximos meses.
A comissão pode emitir recomendações criminais ao Departamento de Justiça, deixando para o procurador-geral Merrick Garland decidir se Trump ou outros devem ser processados por tentar reverter os resultados das eleições de 2020.
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