O posto de primeira-dama vem com a presidência de seis fundações no país. A companheira de Gabriel Boric deixou uma delas, e gradativamente vai passar a liderança das outras cinco fundações para os ministérios. Gabriel Boric, presidente eleito do Chile, e sua companheira, Irina Karamanos
Reprodução/Instagram/Gabriel Boric
Irina Karamanos, a companheira do presidente do Chile, Gabriel Boric, vai abdicar das funções que a primeira-dama tem no país e passar a funções para profissionais designados por ministros. Ela fez o anúncio nesta quarta-feira (5).
Durante a campanha, Karamanos, de 32 anos, defendeu uma reformulação do papel de primeira-dama.
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No entanto, quando Boric assumiu o governo, em março deste ano, ela ocupou o cargo, ainda que tenha mudado o nome (foi criada uma nova instituição com poderes ministeriais denominada Gabinete Irina Karamanos para substituir as funções de primeira-dama).
Naquela ocasião, ela foi criticada pela oposição e também por feministas chilenas.
Atualmente, o posto de primeira-dama vem com a presidência de seis fundações. Ela deixou a uma delas, e gradativamente vai passar a liderança das outras cinco fundações para os ministérios.
O primeiro cargo que ela deixou foi o de presidente da Fundação Integra, que é encarregada de administrar 1.200 creches e escolas de educação infantil.
A reformulação completa do cargo será concretizada até o fim do ano.
O gabinete de imprensa de Karamanos afirmou que ela vai deixar os cargos de presidência das fundações, mas seguirá com as atividades como companheira do presidente –por exemplo, em viagens oficiais ou outras cerimônias.
O cargo de primeira-dama não é regulamentado no Chile. Tradicionalmente, a primeira-dama não é remunerada, mas gerencia um orçamento milionário e tem escritório no palácio presidencial de La Moneda.
Companheira de Boric desde 2019, de ascendência grega e alemã, Karamanos estudou na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, e integra a Frente Feminista do partido governista, Convergência Social.
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