Papa falou sobre os perigos da guerra durante a missa de canonização de Giovanni Battista Scalabrini e Artemide Zatti na Praça de São Pedro. Papa Francisco participa de uma audiência com peregrinos que foram até Roma para a canonização de São Giovanni Battista Scalabrini
REUTERS/Yara Nardi
O papa Francisco pediu neste domingo (9) que o mundo aprenda com a história, referindo-se às ameaças de guerra nuclear na Ucrânia. Em uma cerimônia no Vaticano, ele defendeu o caminho da paz.
O sumo pontífice não fez nenhuma menção direta ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia ou às declarações recentes do presidente norte-americano Joe Bien, que disse que o mundo está sob a ameaça de um “Armagedom” nuclear pela primeira vez desde a Guerra Fria. Mas ao recordar o início do Concílio Vaticano II há 60 anos, Francisco disse durante uma missa de canonização na Praça de São Pedro que “não devemos esquecer o perigo da guerra nuclear que ameaçou o mundo”.
“Por que não aprendemos com a história? Naquela época houve conflitos e tensões, mas escolheu-se o caminho da paz”, insistiu o pontífice de 85 anos.
Há exatamente uma semana o papa havia pedido ao presidente russo, Vladimir Putin, que acabe com a “espiral de violência” na Ucrânia, também por amor a seu povo. O sumo pontífice ainda criticou as anexações de territórios por considerá-las “contrárias ao direito internacional”.
Entenda, em 5 pontos, a escalada da tensão na guerra da Ucrânia
Canonizações de religiosos italianos
O Vaticano informou que 50.000 fiéis participaram neste domingo na missa de canonização de Giovanni Battista Scalabrini e Artemide Zatti.
Ao recordar o trabalho do bispo italiano Scalabrini, que fundou no século XIX uma comunidade para ajudar os migrantes e refugiados, o papa afirmou que é “escandalosa a exclusão dos migrantes” que “morrem diante de nós” no Mediterrâneo, que agora é “o maior cemitério do mundo”.
O outro canonizado, Armando Zatti, foi um imigrante de origem italiana que chegou na Argentina, onde se dedicou a cuidar de doentes.
O papa também aproveitou a oportunidade para orar pelas vítimas do “louco ato de violência” ocorrido na Tailândia, onde um policial expulso da corporação matou 36 pessoas, incluindo 24 crianças.
Papa Francisco beija uma criança na Praça de São Pedro, no Vaticano
Vaticano/Divulgação
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