Renato Magalhães, de 40 anos, viajou em julho com um grupo familiar e, desde então, não conseguiu voltar a Santos, no litoral de SP, onde mora. Os parentes pegaram Covid em momentos diferentes e, agora, aguardam a passagem do furacão. O empresário Renato Magalhães, de 40 anos, está desde julho nos Estados Unidos sem conseguir voltar ao Brasil. Ele viajou com um grupo familiar para comemorar o aniversário da filha, mas pegaram Covid-19 em momentos diferentes e, agora, estão ‘presos’ por causa da aproximação do furacão Ian da costa da Flórida, onde estão temporariamente desde que começaram com o isolamento social.
Ao g1, Magalhães, que mora em Santos, no litoral de São Paulo, informou que há uma semana tem recebido alertas sobre a aproximação de um ciclone, que antes aparecia no radar apenas como um tornado.
Com o fenômeno ganhando intensidade, o empresário disse que as medidas de segurança foram reforçadas. “A prefeitura colocou panfletos nas casas, no mercado não tem mais água à venda e em todo lugar as pessoas estão com lanternas”.
Empresário Renato Magalhães, de 40 anos, enfrenta os efeitos do furacão Ian, que se aproxima dos Estados Unidos após sair de Santos, no litoral de São Paulo, para uma viagem em família.
Renato Magalhães
Magalhães afirma que teria “pagado para ver” a passagem do tornado pela Flórida, se fosse apenas uma tempestade. “Você vê uma chuva muito forte e, de repente, os carros viram bem na sua frente. Não se vê o tornado chegando, somente os estragos depois que ele passa”.
Apesar da sensação de medo, Renato afirma que a família está bem. Eles precisaram comprar mantimentos para abastecer o apartamento alugado, pois na terça-feira (27) foram informado de que, por medidas de segurança, seria melhor que não se “aventurassem” do lado de fora de casa.
“Meus pais estão desesperados pedindo para sairmos daqui, mas quem não saiu não sai mais”, ressaltou o empresário.
Infográfico mostra projeção esperada para trajetória do furacão Ian
Arte g1
Trajeto
O furacão Ian, passou por Cuba e está a caminho da Flórida. O fenômeno aumentou de intensidade e foi elevado à categoria 4 [ventos entre 210 e 249 km/h], segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) do EUA.
Na manhã desta quarta-feira (28), o furacão estava a aproximadamente 125 km a oeste da cidade de Naples, na Flórida, com ventos de até 220 quilômetros por hora, segundo o NHC.
O Ian ainda não tocou solo nos Estados Unidos, mas, desde terça-feira (27), moradores da costa do Golfo, na Flórida, fecham casas e seguem para áreas mais altas. A tormenta levará muita chuva e ventos fortes. O Aeroporto Internacional de Miami atrasou e cancelou voos devido a chegada do furacão no estado.
Planos de viagem
Renato, a esposa e os três filhos do casal viajaram para Miami para passar o aniversário da filha no dia 12 de julho. A família ficaria apenas alguns dias na cidade, antes de partir para Orlando, também na Flórida, para festejar nos parques da Disney World. O empresário, porém, acabou pegando Covid-19. “Depois do meu isolamento os meus filhos pegaram e, por isso, tivemos que ficar aqui”, explica.
Segundo o empresário, cada integrante da família precisou ficar isolado devido ao novo coronavírus em momentos diferentes.
Após o isolamento social, a família pretendia utilizar os ingressos comprados anteriormente e ir aos parques da Disney. No entanto, o grupo ainda precisará esperar, já que a Disney fechou o complexo de parques devido ao furacão Ian. “Eles vão me matar se formos embora sem ir para a Disney. Pagamos uma fortuna e pretendemos ir”, afirma.
Disney
Divulgação
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