40 pessoas ficaram feridas durante a operação na cidade de Jenin. Forças israelenses nas ruas de Jenin, na Cisjordânia
Raneen Sawafta/REUTERS
As forças israelenses mataram quatro palestinos armados nesta quarta-feira (28) em Jenin, cidade que tem sido foco de uma campanha de meio ano de ataques na Cisjordânia ocupada, após uma série de ataques de rua dentro de Israel.
O ataque em Jenin teve como alvo dois palestinos armados, disse a polícia israelense. Eles abriram fogo e detonaram uma bomba quando os comandos se aproximaram, sendo baleados em seguida. Médicos palestinos disseram que 40 pessoas ficaram feridas.
As facções Jihad Islâmica e Brigadas dos Mártires de Al Aqsa disseram que quatro de seus homens armados foram mortos. Um deles trabalhou para os serviços de segurança da Autoridade Palestina (AP), que exerce um autogoverno limitado na Cisjordânia.
Palestinos carregam o corpo de atirador morto pelas forças israelenses em Jenin, na Cisjordânia
Raneen Sawafta/REUTERS
O Dens of Lions, um grupo palestino formado por militantes de diferentes facções, identificou um segundo homem morto em Jenin como irmão de outro palestino responsável pela morte de três pessoas em Tel Aviv em abril.
Israel e os Estados Unidos têm pressionado a Autoridade Palestina a fazer mais para aumentar a segurança. A AP acusa Israel de minar sua credibilidade.
“Não hesitamos em ir a qualquer lugar que a Autoridade Palestina não tenha ido para realizar prisões”, disse Ram Ben-Barak, presidente do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do parlamento israelense, à rádio Ynet. “Isso cria atrito? Sim.”
Israel x Palestina
Manifestante levanta bandeira da Palestina durante protesto em Nablus, na Cisjordânia, contra ataques israelenses nesta sexta-feira (14)
Majdi Mohammed/AP Photo
As negociações de paz mediadas pelos EUA com o objetivo de estabelecer um Estado palestino na Cisjordânia, Faixa de Gaza e na Jerusalém Oriental entraram em colapso em 2014, enquanto Israel expandiu seus terrenos em várias áreas. Gaza é governada por islâmicos do grupo Hamas que se opõem à coexistência com Israel.
Washington buscou maneiras de melhorar as condições palestinas ao mesmo tempo em que abordava as preocupações de segurança israelenses.
Imagem da Cidade de Gaza, no Território da Palestina
Mohammed Salem/Reuters
Tom Nides, embaixador dos EUA em Jerusalém, disse que o terminal Allenby, uma passagem de fronteira administrada por israelenses para palestinos entre a Cisjordânia e a Jordânia, expandirá seu horário de funcionamento a partir de 24 de outubro para um horário 24 horas por dia, 7 dias por semana, para um período piloto.
“(Isso) fará uma diferença real na vida das pessoas!” ele tuitou.
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