Companhia disse que Nord Stream 2 ainda pode exportar gás para a Europa, mas a autorização de funcionamento não foi concluída e linha não chegou a ser inaugurada. Forças Armadas da Dinamarca divulgam vídeo do vazamento no Nord Stream 1 e 2
A russa Gazprom disse nesta segunda-feira (3) que parou de vazar gás de três linhas do gasoduto Nord Stream rompidas sob o Báltico, e que pode ser possível retomar o bombeamento pela linha única restante.
Em comunicado, a companhia disse que a pressão nas três linhas se estabilizou e está trabalhando para reduzir os riscos ambientais.
A Europa iniciou investigações depois que grandes vazamentos foram descobertos nos dois gasodutos russos Nord Stream, que possui um par de linhas cada um. Alemanha, Dinamarca e Suécia disseram acreditar que houve sabotagem. A Suécia enviou um submarino ao local para sondar o que fez com que três gasodutos explodissem.
Mapa mostra os gasodutos Nord Stream 1 e 2 no mar Báltico
Arte g1
O Nord Stream 1 relatou uma queda de pressão significativa em ambas as linhas, presumivelmente causada por rupturas, enquanto o Nord Stream 2 relatou uma queda de pressão acentuada semelhante em sua linha “A”.
A Gazprom disse que a linha “B” do Nord Stream 2 ainda pode exportar gás para a Europa, se for tomada a decisão de iniciar as entregas.
O Nord Stream 1 estava totalmente funcional antes que a Rússia reduzisse e interrompesse os fluxos de gás nos últimos seis meses, alegando falta de pagamento em rublos russos e problemas técnicos.
Mas o recém-concluído Nord Stream 2 nunca esteve em funcionamento, pois a Alemanha, onde o duto chega ao continente, congelou o processo de autorização enquanto a Rússia se preparava para invadir a Ucrânia.
“Se for tomada a decisão de iniciar as entregas através da linha B do Nord Stream 2, o gás natural será bombeado para o gasoduto após a integridade do sistema ter sido verificada e verificada pelas autoridades supervisoras”, afirmou.
Bolhas aparecem na superfície do Mar Báltico próximo à Dinamarca, após vazamento do Nord Stream 2
Comando de Defesa da Dinamarca/Reprodução via REUTERS
Tubos das instalações do gasoduto Nord Stream 1 em Lubmin, na Alemanha
REUTERS/Hannibal Hanschke
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