Texto será levado de novo ao presidente e, depois, tornado público. Nova regra vai substituir o teto de gastos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (24) que a área técnica do governo já fechou o texto da nova âncora fiscal e que as dúvidas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a proposta já foram “elucidadas”.
Com isso, segundo Haddad, falta apenas devolver o texto para nova avaliação do presidente e “marcar a data” da apresentação ao público.
“A área técnica fechou. Está tudo em ordem. Agora vamos voltar para o presidente, com as perguntas que ele fez e só marcar a data [de anúncio]”, afirmou Haddad após reunião do conselho político no Alvorada.
“A palavra final é sempre do presidente, até ser anunciado, a palavra final é sempre dele. Ele pode fazer novas perguntas, mas as que foram feitas na reunião de sexta passada já estão elucidadas”, completou.
A nova regra fiscal vai substituir o teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à variação da inflação. A ideia de Haddad era apresentar a nova âncora neste mês de março, mas Lula decidiu deixar para abril, após o retorno da viagem à China.
Questionado sobre a saúde de Lula, que foi diagnosticado com pneumonia, Haddad respondeu que o presidente “está bem”. “Ele presidiu a reunião. Está tudo bem”.
Houve uma reunião ministerial e com líderes do governo no Congresso no Palácio do Alvorada na tarde desta sexta. Segundo Haddad, a reunião foi para tratar das tarefas de quem fica no Brasil e de quem vai para a viagem oficial à China.
A viagem presidencial está marcada para semana que vem, com saída no domingo (26).
Gerson Camarotti: Debate entre alas política e econômica atrasam a âncora fiscal
Leia também:
Novo arcabouço fiscal: entenda o que significa na prática para a economia
Haddad diz que nova âncora fiscal vai contemplar transição para recompor recursos de saúde e educação
Consignado
O ministro também foi questionado se o teto de juros do empréstimo consignado para beneficiários do INSS ficará abaixo de 2%. Ele respondeu que “estamos analisando, alguns bancos já estão com taxa inferior a 2%, mas a gente identificou outros problemas que precisam que até inspiram mais cuidados até, por exemplo, o rotativo do consignado”.
“Então, nós estamos levantando outros problemas pra dar um encaminhamento”, completou.
Uma reunião entre técnicos do governo e representantes dos bancos aconteceu na tarde desta sexta-feira (24), em São Paulo, para tratar do tema.
A expectativa é que a novo teto dos juros seja anunciado na terça-feira (28), quando haverá nova reunião do Conselho Nacional de Previdência Social.
Na semana passada, o conselho reduziu o teto de juros de 2,14% ao mês para 1,70%. Porém, os bancos disseram que uma taxa de 1,70% não cobre os custos e suspenderam a linha. Por isso, um patamar intermediário deve ser fixado.
- Debate para Prefeitura de Camaçari tem perguntas sobre corrupção, geração de emprego e segurança pública
- Camaçari pode ter segundo turno pela primeira vez; veja quem são os candidatos à prefeitura
- Seis são investigados por suspeita de receber R$ 16,5 milhões em propina para conceder licenças ambientais do Inema na Bahia
- Sete unidades SAC passam a emitir a nova carteira de identidade em Salvador e na Região Metropolitana; confira
- Empresa produtora de resinas termoplásticas abre inscrições para programa de estágio 2025; há vagas para Salvador e Camaçari
- Horário de verão beneficia setores pontuais da economia, apontam especialistas
- Conta de luz mais cara pela bandeira tarifária pode continuar até o fim do ano
- Importações de veículos elétricos movimenta US$ 1 bi em 2024, alta de 931%, diz pesquisa
- Dólar cai e fecha semana a R$ 5,56 à espera de juros nos EUA e Brasil; bolsa sobe
- Uso de dinheiro esquecido em bancos pode dar ao governo até R$ 8,5 bi
- Dino autoriza governo a abrir crédito fora da meta fiscal para combate a incêndios
- Lula sobrevoa Parque Nacional de Brasília após incêndio que já atingiu 1,2 mil hectares
- MPs querem calcular preço do desmatamento para cobrar responsáveis na Justiça
- Cassação do governador de Roraima segue sem data no TSE
- Sucessão de Lira: deputados condicionam apoio à autonomia sobre emendas