Lula e Fernando Henrique Cardoso, no Palácio do Planalto, em 2002
Agência Estado
O ex-presidente Lula, candidato do PT à Presidência nas eleições deste ano, deve se encontrar nesta sexta-feira (7) com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e dizer a ele que quer contar com o PSDB em um eventual governo.
Lula disputa o segundo turno com o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Além de ter como candidato a vice o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (que permaneceu por mais de 30 anos no PSDB e atualmente está filiado ao PSB), Lula conta com o apoio de figuras tucanas históricas, entre as quais o próprio Fernando Henrique, o ex-governador José Serra e o ex-senador Aloysio Nunes.
O encontro de Lula e FHC pode acontecer ainda nesta sexta-feira e é mais um sinal da campanha do ex-presidente para o centro, em especial a agentes econômicos que resistem a apoiar o candidato do PT por considerarem que faltam compromissos sobre as políticas a aerem adotadas em um eventual governo.
Nesta semana, declararam apoio a Lula:
Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique;
Pedro Malan, ministro da Fazenda (hoje Ministério da Economia) no governo Fernando Henrique;
Pérsio Arida, criador do Plano Real;
Edmar Bacha, criador do Plano Real.
Lula e Alckmin, por sinal, se encontraram com os formulares do Plano Real.
Como fica o PSDB
Oficialmente, o PSDB liberou os diretórios estaduais a apoiar Lula ou Bolsonaro no segundo turno. Diante disso, a busca por apoio de tucanos se intensificou.
A colunista Natuza Nery informou, por exemplo, que Lula se encontrou com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e disse a ele que gostaria de contar com o PSDB em um eventual governo.
Bolsonaro, por sua vez, se encontrou em São Paulo com o governador do estado, Rodrigo Garcia, derrotado no primeiro turno.
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