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Nada de lei seca: bar oferece cerveja grátis a todo cliente que comprovar que votou na eleição

Nada de lei seca: bar oferece cerveja grátis a todo cliente que comprovar que votou na eleição


Promoção está sendo organizada por pub na cidade italiana de Vittorio Veneto. Torneiras de chope do River Pub, que vai dar cerveja grátis a quem votar na eleição italiana
Reprodução/Facebook/River Pub
Uma cerveja grátis para qualquer pessoa que demonstrar que votou na eleição.
Esta é a promoção do River Pub, na cidade italiana de Vittorio Veneto, para os frequentadores que votarem na eleição italiana do próximo domingo (25).
Na Itália, evidentemente, não há restrição à venda de bebida alcoólica em dia de votação.
Dino Michelon, proprietário do River Pub há 41 anos, disse ao jornal “Corriere del Veneto” que pretende incentivar a participação nas próximas eleições. Para receber a cerveja grátis, basta comparecer no local no domingo (25) ou até segunda-feira (26) e provar que foi às urnas apresentando o seu título de eleitor carimbado.
Dono do River Pub, Dino Michelon quer estimular o comparecimento às urnas
Reprodução/Facebook/Rive Pub
Michelon quer que as pessoas votem independentemente das suas ideias políticas e do partido escolhido na urna.
“Certamente não vou perguntar aos clientes em que votaram, certamente não é esse o ponto. Dado o baixíssimo interesse nas últimas eleições, decidi contribuir da minha forma para relembrar e sublinhar a importância da livre expressão de opinião”, comentou. “Com a consciência de que, se um eleitor não quiser ir às urnas , certamente não será uma cerveja que o convencerá”, disse.
Mais de 50 milhões de italianos foram convocados às urnas neste domingo (25) para as eleições legislativas antecipadas.
Direitista favorita
A líder pós-fascista do partido Fratelli d’Italia (Irmãos da Itália), Giorgia Meloni, antieuropeia e nacionalista, é a favorita para se tornar primeira-ministra após as eleições de domingo, o que gera muitas preocupações na Europa.
Giorgia Meloni em campanha, em 11 de setembro de 2022
Piero Cruciatti/ AFP
Admiradora de Benito Mussolini na juventude, a política de 45 anos lidera todas as pesquisas com cerca de 24%. Conhecida por sua linguagem direta desde seus anos como líder estudantil em Roma, pode se tornar também a primeira mulher chefe de governo do país.
Militante na direita pós-fascista desde os 15 anos, é membro da Câmara de Deputados desde 2006 e não tem papas na língua para criticar o governo em fim de mandato, liderado pelo economista Mario Draghi.
Sua vertiginosa ascensão se deve em boa parte ao fato de ter sido a única que se opôs por 18 meses ao governo de Draghi, acolhendo a insatisfação dos italianos em relação à inflação, à guerra e às restrições pela pandemia. Um salto assombroso, já que nas eleições legislativas de 2013 não chegou a obter 2% dos votos.

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