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Novo ministro de Finanças do Reino Unido descarta cortes de impostos e fala até em alta de taxas

Novo ministro de Finanças do Reino Unido descarta cortes de impostos e fala até em alta de taxas


Anúncio de diminuição agressiva de tributos feito por seu antecessor foi recebido negativamente pelo mercado e abalou a confiança na premiê Liz Truss. Ministro das Finanças do Reino Unido Jeremy Hunt
Henry Nicholls/Reuters
O novo ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, disse que alguns impostos devem subir, sinalizando outra mudança nos planos iniciais da premiê Liz Truss de corte de tributos.
Em uma tentativa de agradar o mercado financeiro, ela demitiu o antigo ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, e mudou partes de seu controverso pacote econômico.
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O plano inicial de Truss incluía cortes agressivos de impostos, mas o novo chefe das Finanças vê aumento de taxas no horizonte. “Teremos algumas decisões muito difíceis pela frente”, afirmou Hunt.
Liz Truss, primeira-ministra do Reino Unido.
Reuters/Peter Nicholls
“O que o povo quer, o mercado quer, o país precisa agora é estabilidade”, disse ele.
Hunt vai anunciar ao fim do mês um plano de médio prazo para o orçamento na tentativa de tranquilizar investidores e reestabelecer a credibilidade econômica.
Alguns impostos não serão cortados tão rapidamente quanto as pessoas querem, e algumas taxas vão até subir. Vai ser difícil”, disse Hunt.
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O novo ministro também chamou de erros os cortes anunciados por seu antecessor. Liz Truss pretendia fazer uma diminuição de impostos sem precedentes para aquecer o mercado inglês, que passa por uma estagflação, quando os preços sobem mesmo com a economia estagnada, mas o anúncio provocou desvalorização da libra e dos título do governo.
O Banco Central do país foi obrigado a intervir para evitar resultados mais negativos, porém, a confiança na primeira-ministra foi abalada.
Liz Truss se tornou primeira-ministra do Reino Unido há pouco mais de um mês, mas sua liderança já é amplamente contestada após o abalo provocado no mercado financeiro. Ela assumiu o governo em 6 de setembro, após Boris Johnson renunciar ao cargo.
Pesquisas mostraram o apoio ao Partido Conservador entrou em colapso, o que também levou a rumores sobre uma demissão da própria Truss.

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